terça-feira, 7 de julho de 2009

Guia Didático sobre o Lixo no Mar

1997

Decreto 41.675 institui o programa

de educação ambiental Operação

Praia Limpa. É lançada a publicação

Guia Didático sobre o Lixo no Mar.



GUIA DIDÁTICO

SOBRE O LIXO

NO MAR



Autor: Agência de Proteção Ambiental-APA-/Divisão de Proteção Oceânica e Costeira-EUA

Editora: Secretaria de Estado do Meio Ambiente-SMA

Coordenadoria de Educação Ambiental-CEAM

Local: São Paulo/SP Ano: 1997 Número de páginas: 143

Livro didático traduzido e adaptado à realidade brasileira, trata da geração do lixo marinho, suas conseqüências para os seres humanos e do envolvimento das comunidades na resolução do problema. Concebido como um instrumento interdisciplinar de ensino, apresenta uma série de exercícios e atividades sobre o tema e divide-se em três partes: definição, características e fontes do lixo, efeitos do lixo marinho e formulação de soluções. Apresenta ainda fichas para fotocopiar com atividades e exercícios, além de ilustrações para recortar.

Grupo reconfigura mapa subaquático de Abrolhos *EDUARDO GERAQUE* da *Folha de S.Paulo*

As águas que já tinham o título de ecossistema mais diverso do Atlântico Sul
são ainda mais ricas do que se pensava, mostra um levantamento inédito. O
novo mapa biológico da região do arquipélago de Abrolhos, no litoral sul da
Bahia, indica que seus recifes de corais são apenas um dos cinco tipos de
ambientes submersos na área.

Maior levantamento oceanográfico já feito ali, o mapa é fruto de mais de
dois anos de trabalho de 40 cientistas afiliados a 14 instituições
nacionais. O grupo vasculhou quase 40 mil km2 da chamada plataforma de
Abrolhos -um tipo de tabuleiro submarino com área igual à do Estado do Rio
de Janeiro.

Os biólogos da equipe, auxiliados por um robô mergulhador, revelaram cenas
inéditas dos outros quatro subsistemas da região.

Se faltam ainda várias informações sobre o funcionamento desses novos
ambientes, que serão processadas nos próximos meses e anos, a nova geografia
de Abrolhos já está pronta, dizem os cientistas. A área conhecida agora é
igual a sete vezes a anterior.

Uma das principais atrações do novo mapa são bancos de algas calcárias, os
rodólitos, que se estendem ao longo da borda da plataforma. Segundo Paulo
Sumida, pesquisador do Instituto Oceanográfico da USP, esses locais servem
de refúgio para corais de águas rasas.

A hipótese do grupo é que os corais de Abrolhos, quando enfrentam pressões
do ambiente (naturais ou causadas pelo homem), acabam migrando para
profundidades superiores a 20 metros, colonizando os bancos de algas. "Nessa
profundidade já existem bancos de corais formados", diz o cientista.

De acordo com Sumida, não é apenas o refúgio de rodólitos que surpreende,
mas todos os novos ambientes identificados pelo Projeto Pró-Abrolhos.

Outras formações inusitadas são as chamadas "buracas". São fossas em forma
de cone que aparecem na parte externa da plataforma de Abrolhos e que são um
mistério até mesmo para os geólogos que as viram.
"Elas começam a 70 metros de profundidade e podem chegar a ter 20 metros de
fundura por um diâmetro de algumas dezenas de metros", diz Sumida. Enquanto
a borda dessas estruturas é rica em vida marinha, no interior desses cones
invertidos não há oxigênio. Só bactérias vivem ali.

Para dentro da plataforma, na direção da costa, aparece o "mar de cabeças".

O meio da plataforma de Abrolhos é coberto de areia carbonática. Aos olhos
dos desavisados, um grande deserto. Porém, no meio disso, brotam aqui e ali
colunas de coral de 50 metros de diâmetro por até 20 metros de altura que
também abrigam fauna, que os cientistas chamaram de chapeirões.

*Pressões*

E mesmo na zona mais costeira, novidades. "É uma zona repleta de sedimentos
terrígenos, trazidas pelos rios da região", diz Rubens Lopes, professor e
pesquisador do IO/ USP e um dos coordenadores do projeto Pró-Abrolhos.

Essa grande quantidade de terra que está no mar, além de um processo
natural, também é carreada porque, no continente, existe agricultura,
atividade humana que pode ser bastante prejudicial ao ambiente.

Todos esses achados, desconhecidos até agora da comunidade científica,
reforçam a importância ecológica da área, explica Lopes. "No mínimo, serve
para mostrar que o uso da área precisa ser analisado como muito cuidado",
diz.

O Parque Nacional Marinho de Abrolhos, criado em 1983 -o primeiro do gênero
no país-, cobre apenas 2% de toda a plataforma estudada.

De acordo com os pesquisadores que revelaram esses novos ambientes de
Abrolhos, não há dúvida de que os novos dados tornam a região ainda mais
complexa e delicada.

Aquela parte do litoral sul da Bahia é cobiçada tanto pelos criadores de
camarão, que querem tomar conta das áreas mais próximas ao litoral, quanto
pela indústria do petróleo.

Blocos para a extração do mineral já entraram em licitações anteriores
feitas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Acabaram retirados do
processo, porém, por decisão de autoridades ambientais.

Pelo menos por enquanto, disse a agência à *Folha*, não existe previsão de
que essas áreas sejam licitadas.

domingo, 5 de julho de 2009

Programa Ciências do Mar

uinta, 02 de Julho de 2009 11:10
Objetivo
O Programa Ciências do Mar tem como objetivo estimular e apoiar a realização de projetos conjuntos de pesquisa no País utilizando-se de recursos humanos e de infra-estrutura disponíveis em diferentes instituições de ensino superior (IES), institutos de pesquisa, empresas e/ou demais instituições associadas enquadráveis nos termos deste Edital, possibilitando o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica, contemplando a formação de recursos humanos pós-graduados e, de forma complementar, em nível de graduação.
Itens financiáveis e modalidades de apoio
São financiáveis os seguintes itens:
bolsa, com prazo de implementação e duração vinculados ao de vigência do projeto, nas modalidades constantes do edital;
passagens aéreas, adquiridas na classe econômica e tarifa promocional, para missões de estudos e de pesquisa, no Brasil ou no exterior, e de docência no país para pesquisadores qualificados;
diárias para missões de pesquisa e docência, conforme legislação vigente;
despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto.
Data limite para apresentação na capes:
17 de agosto de 2009
Documentos relacionados:
Publicação na WEB Nome do documento Formatos disponíveis
02/07/2009 Edital Programa Ciências do Mar
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