quarta-feira, 16 de junho de 2010

Projeto Salas Verdes

Olá pessoas!

Fiquei de fazer uma pesquisa meses atrás sobre o Projeto Salas Verdes do Ministério do Meio Ambiente. Aqui vão uns links para saber mais sobre o assunto:

Blog Salas Verdes: http://salasverdes.blogspot.com/2007_10_01_archive.html
Página do Projeto no MMA: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idConteudo=3634&idMenu=1138

E por fim um vídeo muito bom que encontrei num dos blogs sobre Salas Verdes:
"O respirar da Terra": http://www.youtube.com/watch?v=gajkH8EKbNw&feature=player_embedded

Abraços a todos,

Mary

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PUB - Projeto Universidade no Bosque

link para o video que não conseguimos passar em aula (são duas partes):

http://www.youtube.com/watch?v=MV6os_TN0ZQ (parte 1)

http://www.youtube.com/watch?v=8CX9DSR3f1o (parte 2)

Não há site falando sobre o projeto...

Mary

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aula do dia 3 de maio de 2010

Olá!


Para começar esta aula tratamos de um assunto de alto impacto (literalmente): o vazamento que ocorreu no Golfo do México. Começou no dia 20 de abril com uma explosão seguida pelo afundamento da plataforma Deepwater Horizon, que era operada pela empresa britânica Britishi Petroleum. O vazamento implica na liberação equivalente de 5 mil barris de petróleo na costa dos EUA. A contenção da mancha foi feita com barreiras comumente utilizadas em acidentes como este. No entanto, essas medidas não vêm obtendo sucesso por alguns fatores: os ventos na área estão extremamente fortes, o que implica na aproximação da mancha ao continente conseqüentemente aproxima-se de áreas e praias que são refúgios de vida selvagem; a queima do petróleo implica em eliminação de resíduos, o que causa poluição nas águas da costa americana.

Por falar em petróleo...

De maneira muito controversa Cubatão, uma dos maiores pólos industriais do país, principalmente de indústrias químicas e de refino de petróleo, (e que num passado não muito distante causaram sério danos ao meio ambiente devido a poluição) possui o maior índice de violência do Estado, principalmente em números de homicídios.

A posição de Cubatão no levantamento põe um ingrediente negativo a mais na discussão sobre as causas do ciclo de violência que vem atingindo a Baixada Santista neste ano. Na região, houve 27% mais mortes em relação ao início de 2009, mas em Cubatão a taxa de todo o ano passado já era duas vezes e meia a do Estado.

Por conta de uma sucessão de crimes, há duas semanas, um órgão do Departamento de Defesa dos EUA recomendou que cidadãos norte-americanos deixassem de visitar quatro cidades da Baixada. O comunicado oficial apontava uma suposta atuação de gangues, numa referência ao PCC.

Agora, mudando de assunto...

Depois passamos a tratar dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - o conteúdo básico de ensino - cuja idéia surgiu no fim da década de 80, quando foi necessário repensar a educação no Brasil sob a influência de uma revolução e motivado pela nova Constituição. Nesta época também o professor passou a “concorrer” com os meios de comunicação pela transmissão de conhecimento e novas formas de despertar o interesse precisaram ser pensadas.

A partir da criação de PCNs surgiram os chamados temas transversais (educação sexual, saúde, questões ambientais, cidadania, etc.) que devem ser tratados sob a forma de um projeto multidisciplinar. Tratando especificamente do Ensino Fundamental foram abordadas questões como estímulo ao diálogo, autonomia regional, à coexistência e ao uso de diferentes técnicas (linguagens) como o uso da capoeira e de hortas como forma de aprendizado quando utilizados corretamente.

Comparamos também a diferença entre a metodologia educacional aplicada em comunidades indígenas que, basicamente, é guiada pela família enquanto que em sociedades urbanas a escola é por vezes o único ambiente de aprendizado.

Por falar em metodologias...

O trabalho de um dos grupos (metade da sala) foi apresentado. Tratava-se da canção Borzeguim de Tom Jobim e a partir de nossa apresentação foi possível observar a importância de recursos multimídia para facilitar a assimilação de conhecimento, a importância no processo de seleção de imagens. Discutimos as diferentes formas de transmitir o conteúdo sendo a música uma das formas simbólicas que o homem usa pra se expressar. Conclusão: podemos então tratar a questão ambiental a partir de uma referência nacional de forma lúdica. Após traçado este objetivo, buscamos meios de transmitir esta informação (qual música usar?) adaptando-a a fase de desenvolvimento em que se encontra o público-alvo.

Por hoje é só pessoal!

Ass.: Flávia & Mayana

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Os filhos do guaraná, artigo de Marcelo Leite


s filhos do guaraná, artigo de Marcelo Leite

 
"Muita coisa, entre a bebida tradicional e o refrigerante, foi se perdendo"
Marcelo Leite é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":

A cerca de 140 km de Parintins (AM) vivem cerca de 10 mil índios saterés-maués. Falantes da língua de mesmo nome do tronco tupi, habitam comunidades juntos aos rios Andirá e Marau, bem na fronteira entre Amazonas e Pará.

Sem os saterés-maués, o Brasil não teria dado ao mundo seu principal legado para a civilização, depois do samba, da caipirinha e da feijoada: o guaraná. Eles domesticaram os arbustos do gênero Paullinia e os transformaram numa cultura tradicional.

As frutinhas vermelhas e pretas, torradas, servem para o preparo de uma bebida estimulante e com função cerimonial, o çapó. Assim como seus heróis míticos, também o guaraná saiu do Noçoquém, "lá onde as pedras falam". Os saterés-maués dizem que são "os filhos do guaraná".

Não estranha, assim, que tratem a bebida com mais reverência do que nós, nas festinhas de aniversário de criança. Talvez por essa conexão infantil, o refrigerante tornou-se móvel preferencial do banzo que acomete brasileiros expatriados. Pagam os olhos da cara pelas garrafinhas verdes, até mais que por uma de cachaça.

Do çapó ao néctar apelidado de guaraná "champanhe", contudo, muita coisa se perdeu. Sobrou o cachinho de Paullinia no rótulo. Talvez ainda entre na fórmula do refri quantidade desprezível da fruta primordial, mas pouco importa. Nada mais tem a ver com a beberagem dos saterés-maués.

Entre os índios, guaraná é coisa séria. Uma tradição que remonta ao século 17, pelo menos. Foi quando padres jesuítas registraram seu uso pela primeira vez por escrito. Com tanta cafeína quanto o chá preto e o café, ou até mais, "dá tão grandes forças, que indo os índios à caça, um dia até o outro não têm fome", como escreveu o padre João Felipe Betendorf em 1669 e se pode ler na página do Instituto Socioambiental (pib.socioambiental.org), o ISA.

"Cabe à mulher do anfitrião ralar o guaraná, operação feita com uma língua de pirarucu", narra Anthony Henman no verbete. "Uma cuia aberta da espécie Crescentia cujete é colocada em cima de um suporte chamado patauí e enchida de água até um quarto do seu volume total."

"A ação de "ralar" o guaraná molhado não busca a transformação do bastão em pó, como ocorre com o guaraná seco. Antes, trabalha-se o guaraná para que forme uma baba, uma viscosidade que adere ao ralo e ao pedaço do bastão em uso, sendo dissolvida n'água mediante a periódica submersão dos dedos da raladora."

O marido recebe uma cuia das mãos da mulher e bebe um gole. Passa o recipiente adiante, começando pelos mais velhos e por visitantes ilustres. Cada um deve beber um pouco, mas sem esgotar a cuia.

Só o anfitrião pode fazê-lo. Quando isso acontece, o homem pode pedir à mulher que encha a cuia de novo. É sinal de que quer que a conversa continue, e o ciclo pode repetir-se por horas. Não raro o çapó vem acompanhado do tauari, charuto de tabaco e casca de árvore.

É possível passar muitos dias numa comunidade sateré-maué sem presenciar o ritual. Não é para qualquer um. A maioria dos brancos terá de contentar-se com conhecê-lo por fontes secundárias, o que nem por isso lhe tira o interesse e o refinamento.

Na terra dos saterés-maués, ninguém achará -pelo menos não nos dias normais- índios adultos nus, pintados ou com cocares. Sandálias de dedo e roupas multicoloridas são a regra. Não há malocas. Essas coisas nós lhes demos, ou tiramos. Bebemos de sua bebida sem sabê-la. Somos os netos ingratos do guaraná, e ainda nos queremos civilizados.
(Folha de SP, 2/5)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Curso Hortas Escolares, gratuito, início 6/5 em Embu das Artes!

Hortas Escolares: Formação em Agroecologia para Educadores

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu convida educadores e funcionários
de instituições educacionais para a segunda edição do curso de formação
em agroecologia voltado para a implantação de hortas escolares.

Vivências práticas e teorias sobre:
*Metodologia Participativa
*Planejamento e Design de Hortas
*Compostagem e Revitalização do Solo
*Reflorestamento, Pomares e Agrofloresta
*Agricultura Urbana e Tecnologias Populares
*Permacultura e o Reencantamento Humano
*Ervas Medicinais e a Fármacia Viva
*Filtragem e Reuso de Águas Servidas
*Educação Ambiental e Transdisciplinariedade

Todas as quinta-feiras a partir de 4 de Março na Fonte dos Jesuitas

1a turma: 4 de março a 22 de Abril - manhã
2a turma 6 de Maio a 24 de Junho - tarde
3a turma 5 de Agosto a 23 de Setembro - manhã
4a turma 7 de Outubro a 25 de Novembro - tarde

Carga horária 30 horas: 24 presenciais e 6 horas para execução do trabalho de conclusão de curso
Certificado: minímo de 75% de frequência e entrega do trabalho de conclusão de curso
O curso será ministrado pelo agricultor urbano, educador ambiental e artista Lucas Ciola
Inscrições e Informações: 4241-6941 ou e-mail: fontescola@gmail.com"

Poor want biomass, not biodiversity, finds study


oor want biomass, not biodiversity, finds study

Sian Lewis and Naomi Antony
30 April 2010 | EN | 中文
masaiman_Flickr_angela7dreams.jpg
Does he need biodiversity ... or biomass?
Flickr/angela7dreams
[LONDON] Preserving biodiversity may be the goal of conservationists and environmental activists, but preserving biomass is a more important priority for the poor, says a literature review.
The finding, which researchers said was unexpected, was the result of one of three reviews presented to a symposium this week (28-29 April). 
"People just don't care about biodiversity," Craig Leisher, of the US-based Nature Conservancy, told SciDev.Net at the meeting, 'Linking biodiversity conservation and poverty reduction: what, why and how?' which was held at the UK's Zoological Society of London.
Leisher, who conducted the research with Neil Larsen, also from the Nature Conservancy,  gave the example of a poor fisherman, for whom the route out of poverty is to catch more fish — not more kinds of fish.
The findings were presented on the same day as a study was published inScience magazine, showing that the world has failed in its bid to halt the decline in biodiversity by 2010.
The Convention on Biological Diversity was agreed in 2002. Yet almost every species and every ecosystem in the world is in decline, according to the study, led by Stuart Butchart from the UN Environment Programme's World Conservation Monitoring Centre, UK, and BirdLife International. 
Leisher told SciDev.Net that his organisation has switched from publicising 'biodiversity' to talking about 'nature' because "biodiversity does not resonate as a term".
It now focuses on regenerating areas that are already degraded rather than conserving pristine ones.
"If you restore degraded lands, you will increase biomass and restore nature," Leisher said, adding that the result was a direct impact on poverty reduction.
Jayant Sarnaik — deputy director of the Applied Environmental Research Foundation, India, said that a problem dogging studies of biodiversity and poverty is that the former is defined in various ways.
"The biggest financial institutes like the World Bank ... say that biodiversity is non-renewable biomass. So how can we expect that communities will not [use up resources]? They need biomass for a number of reasons.
"We are always trying to understand things from our perspective, we are not trying to look at how [local communities] perceive biodiversity."
But Matt Walpole, head of the UN Environment Programme's Ecosystem Assessment Programme, and an author of the Science study, warned that the finding that biomass was more important than biodiversity was context-specific.
"If one thinks in terms of consumptive use then amount is important," he said. But in agriculture, for example, biodiversity is important.
"Variability allows adaptability to variations in the ecosystem ... if you've got variation then you are more resistant to shocks."
Do you feel that it is more important to focus on the preservation of biomass or biodiversity? If you are a registered user of SciDev.Net, send us your comment below. If not, you can either register here and then comment, or send us your views as an email.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Campanha da Animal Planet - Animals save the planet!!

Cartoons muitooo legais!!assistam a todos!!

http://www.animalssavetheplanet.com/media/swf/design_video.swf?vidNumber=1

Roberta (Pôia)

IV Seminário Trilhas Urbanas de Educação Ambiental

O Programa Trilhas Urbanas, em parceria com o Núcleo de Gestão Descentralizada Centro-Oeste e o Laboratório de Educação e Ambiente (TEIA/USP), promoverá, nos dias 18 e 19 de Junho de 2010, o IV Seminário Trilhas Urbanas de Educação Ambiental. O tema deste ano é "URBANIZAÇÃO, ÁGUA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SÉCULO XXI" e tem como objetivo "Discutir e compreender o papel da Educação Ambiental na abordagem das questões fundamentais que surgem na primeira década do século XXI: O crescimento das cidades e seu impacto no uso e conservação da água, as consequências das Mudanças Climáticas para o planeta e as perspectivas para o futuro."

O evento é gratuito e ocorrerá no auditório do Parque Previdência, sede da NGD-Centro Oeste. Serão realizadas palestras com Aziz Ab'Saber (a confirmar), Nídia Pontuska, Hélia Pereira, Marcos Buckeridge e Pedro R. Jacobi. Haverá, também, espaço para a apresentação de trabalhos em forma de painéis com o tema proposto para o evento.

O formulário de inscrição está no site http://trilhasurbanassvma.blogspot.com/p/inscricoes-para-o-iv-seminario.html
Funcionários públicos devem preencher o RF e os demais dados para que seja válida a inscrição. Os que desejam inscrever painéis, pedimos que já preencha o campo com o título, autores e resumo do trabalho no ato da inscrição. A confirmação das vagas e dos trabalhos será por ordem de chegada.

Roberta (Pôia)

Informações sobre conflitos sócioambientais

http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/

Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável

8/4/2010

De 18/5/2010 a 20/5/2010
Faltam 20 dias para o início do evento. Duração: 3 dias
Agência FAPESP – A Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável será realizada entre os dias 18 e 20 de maio, no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores do Estado do Paraná (Cietep), em Curitiba.

O evento se insere na programação da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2004-2015) decretada pela Organização das Nações Unidas.

A conferência está dividida em quatro temas: “O papel da educação para a sustentabilidade nas universidades, empresas e governo”, “Inovação e sustentabilidade para a empregabilidade”, “Energia renovável para a equidade” e “Educação e cultura para a conservação”. Cada área temática será dividida em subtemas.

A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável procura integrar valores inerentes ao processo de desenvolvimento sustentável em processos de aprendizagem com o intuito de encorajar mudanças de comportamento.

Em paralelo à conferência, será realizado o 5º Encontro Internacional dos Centros Regionais de Expertises.

O Cietep está localizado na Av. Comendador Franco, 1.341, Jardim Botânico, Curitiba (PR). Informações e inscrições: www.prppg.ufpr.br/eds2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Resenha: Fantoches e outras histórias – um projeto de arte e educação ambiental

O livro “Fantoches e outras histórias – um projeto de arte e educação ambiental”, publicado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, mostra-se um instrumento bastante sólido e útil na elucidação das conseqüências das ações antrópicas sobre a natureza.
A robustez desse projeto baseia-se na utilização a linguagem artística como instrumento para discussão da temática ambiental, visto que além de ser uma forma eficiente para o entendimento das crianças é também um língua universal. Com o teatro de fantoches, as crianças atendidas (crianças de escolas públicas) têm o primeiro contato com a problemática dialética entre preservação e progresso, bem como as primeiras noções de conscientização em relação às atitudes pequenas que contribuem para reversão de tal quadro.
Outro aspecto de relevante importância é a possibilidade de multiplicação contemplada por este projeto, uma vez que os docentes das escolas atendidas recebem um repasse desse método de ensino, a fim de promoverem uma continuidade dessa idéia nessa e em outras escolas que eventualmente lecionem.
Um aspecto não abordado nesse projeto, porém entendido em função do público alvo, é a elucidação dos problemas em escalas maiores, os principais responsáveis pelo quadro de acelerada degradação ambiental. Ou seja, promover discussões e debates (mesmo que de forma subliminar) que possibilitem a compreensão de que em vez de, simplesmente, reciclar um material ou outro, entenda a problemática do consumo desenfreado e amplamente divulgado pelas mais distintas formas de mídia que acarretam na absurda quantidade desses resíduos nos ecossistemas; ou que, em vez de plantar uma árvore uma vez por ano, possam enxergar o real impacto das multinacionais e atividades agro-pecuárias que devastam nossas florestas.
Considerando que há um repasse para os professores, os aspectos supracitados (real entendimento dos comportamentos políticos-econômicos-socias que convergem no quadro atual da relação natureza x progresso) poderiam ser abordados nessa transferência de informação, haja vista que a capacitação profissional desses docentes pode não ter englobado essas discussões de suma importância. Entretanto, uma vez que publicado pelo Estado, esses interesses com certeza não estão em questão.

André Pardal, Renê Gonçalves e Rodolfo Probst

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Oi, pessoal, aqui está a comparação entre "Educação ou Adestramento Ambiental" e "A Educação Ambiental na Europa".

O movimento ecológico como movimento global se popularizou na década de 80, e desde então ainda não está completamente definido e vem enfrentando críticas. Paula Brügger, em "Educação ou Adestramento Ambiental" compara o formato atual da educação com um adestramento, que adequa as pessoas ao modelo social vigente e não cria uma visão crítica. Segundo ela, ainda há o enorme problema da compartimentalização, que separa a educação ambiental entre Ciências Humanas e Ciências Exatas (que tratam os temas ecológicos de maneira técnica), quando o ideal seria a integração entre elas. Em "A Educação Ambiental na Europa", André Giordan diz que muitas vezes a informação ambiental na Europa não passa de propagandismo e que, quando e intenção é realmente informar, isso ocorre de maneira ilegível ou imcompreensível. Portanto, ambos criticam o modelo vigente de educação ambiental e buscam encaminhar novos modelos, tendo como ponto central a geração de visão crítica.
Brügger enfatiza que a educação ambiental (EA) como mera reprodução de informações e habilidades (adestramento) pode tornar-se instrumento da perpetuação de um modelo social injusto. E isso, também segundo a autora, é mais grave nos países de terceiro mundo, onde os governantes não têm, em muitos casos, um comprometimento com o bem estar social e ambiental de seu país.
Giordan vê como ponto positivo da EA na Europa, a criação de redes. Essas redes podem ser regionais ou nacionais, envolvendo escolas, governo, associações, sendo que a última coordena a primeira. Podem também não apresentar hierarquia administrativa, como as redes que ligam escolas com problemas ambientais comuns. Essas redes apresentam sistemas de avaliação, para verificar a eficácia do que é realizado,
A EA pode ser informal, como a realizada pela mídia, por exemplo. Porém, a mídia normalmente se restringe ao "Plante uma árvore no dia da árvore" e fica de lado o que Paula Brügger considera essencial: o questionamento das causas do desmatamento, dos motivos do "progresso", bem como quem o impulsiona.
Já a EA formal (1º e 2º graus, graduação e pós-graduação) também encontra-se atualmente restrita, compartimentalizada e, consequentemente, ineficaz. Por isso, André Giordan cita algumas estratégias pedagógicas para que a EA realmente crie mudanças nos hábitos dos alunos fora da sala de aula. O autor considera que o primeiro passo da EA é a sensibilização, que se dá em termos do que se considera desagradável e está inserido no cotidiano das pessoas. Ou seja, primeiro se dá a sensibilização a nível local (motivação), para depois se criar uma consciência global. Além disso, Giordan deixa bem claro que identificar problemas deve ser tarefa do aluno e não do professor. É tarefa do aluno também analisar as causas, suas interrelações e hierarquizá-las (investigação), procurar soluções alternativas e por fim propor ações.
Enfim, nota-se que apesar de a preocupação com o ambiente ter surgido há pelo menos cinco décadas e ter se popularizado a nível global há 30 anos, a educação ambiental ainda é alvo de muitos questionamentos sobre a sua eficácia. Mas os estudiosos do assunto não se atém às críticas, mas também dão sugestões para que se implemente um modelo de EA que possa finalmente cumprir seus objetivos.

Ana Lívia Ferreira Furtado
Tainá Garcia
Oi, pessoal, aqui está a comparação entre "Educação ou Adestramento Ambiental" e "A Educação Ambiental na Europa".

O movimento ecológico como movimento global se popularizou na década de 80, e desde então ainda não está completamente definido e vem enfrentando críticas. Paula Brügger, em "Educação ou Adestramento Ambiental" compara o formato atual da educação com um adestramento, que adequa as pessoas ao modelo social vigente e não cria uma visão crítica. Segundo ela, ainda há o enorme problema da compartimentalização, que separa a educação ambiental entre Ciências Humanas e Ciências Exatas (que tratam os temas ecológicos de maneira técnica), quando o ideal seria a integração entre elas. Em "A Educação Ambiental na Europa", André Giordan diz que muitas vezes a informação ambiental na Europa não passa de propagandismo e que, quando e intenção é realmente informar, isso ocorre de maneira ilegível ou imcompreensível. Portanto, ambos criticam o modelo vigente de educação ambiental e buscam encaminhar novos modelos, tendo como ponto central a geração de visão crítica.
Brügger enfatiza que a educação ambiental (EA) como mera reprodução de informações e habilidades (adestramento) pode tornar-se instrumento da perpetuação de um modelo social injusto. E isso, também segundo a autora, é mais grave nos países de terceiro mundo, onde os governantes não têm, em muitos casos, um comprometimento com o bem estar social e ambiental de seu país.
Giordan vê como ponto positivo da EA na Europa, a criação de redes. Essas redes podem ser regionais ou nacionais, envolvendo escolas, governo, associações, sendo que a última coordena a primeira. Podem também não apresentar hierarquia administrativa, como as redes que ligam escolas com problemas ambientais comuns. Essas redes apresentam sistemas de avaliação, para verificar a eficácia do que é realizado,
A EA pode ser informal, como a realizada pela mídia, por exemplo. Porém, a mídia normalmente se restringe ao "Plante uma árvore no dia da árvore" e fica de lado o que Paula Brügger considera essencial: o questionamento das causas do desmatamento, dos motivos do "progresso", bem como quem o impulsiona.
Já a EA formal (1º e 2º graus, graduação e pós-graduação) também encontra-se atualmente restrita, compartimentalizada e, consequentemente, ineficaz. Por isso, André Giordan cita algumas estratégias pedagógicas para que a EA realmente crie mudanças nos hábitos dos alunos fora da sala de aula. O autor considera que o primeiro passo da EA é a sensibilização, que se dá em termos do que se considera desagradável e está inserido no cotidiano das pessoas. Ou seja, primeiro se dá a sensibilização a nível local (motivação), para depois se criar uma consciência global. Além disso, Giordan deixa bem claro que identificar problemas deve ser tarefa do aluno e não do professor. É tarefa do aluno também analisar as causas, suas interrelações e hierarquizá-las (investigação), procurar soluções alternativas e por fim propor ações.
Enfim, nota-se que apesar de a preocupação com o ambiente ter surgido há pelo menos cinco décadas e ter se popularizado a nível global há 30 anos, a educação ambiental ainda é alvo de muitos questionamentos sobre a sua eficácia. Mas os estudiosos do assunto não se atém às críticas, mas também dão sugestões para que se implemente um modelo de EA que possa finalmente cumprir seus objetivos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Análise do livro "Parâmetros em ação - Meio Ambiente na Escola"

Bom dia pessoas! Aqui vai a análise do nosso livro :)

O livro que analisamos "Parâmetros em Ação - Meio Ambiente na Escola" tem como propósito apoiar e incentivar o desenvolvimento profissional de professores e especialistas em educação. No livro é apresentado um programa de formação para os profissionais que é composto pelos kits do formador e professor, guia do formador e o guia de atividades para a sala de aula. Além desse programa o livro nos fala porque ensinar questões ambientais dentro do ambiente escolar e qual o contexto da escola e da formação dos professores atualmente.
O tema Meio Ambiente na escola tem adquirido importância nos sistemas de ensino por dois motivos que são: a reorientação curricular, nos quais o tema Meio Ambiente foi incluido como um dos temas transversais; e a promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental que dispõe sobre a introdução da Educação Ambiental no ensino formal.
Os temas transversais têm como propósito central aproximar o conhecimento escolar da realidade social e das comunidades, tratando de questões que importam ao cotidiano dos alunos, ou seja, aproximar os alunos das questões ambientais que estão à sua volta, que fazem parte do seu dia a dia.
Segundo o livro da Paula Brügger, "Educação ou adestramento ambiental?", a educação ambiental nas escolas é feita de uma forma "pontual", as crianças fazem trabalhos, maquetes, vêem filmes sobre os problemas ambientais que acontecem, mas não há uma visão do todo, a interligação do meio ambiente com as questões econômicas, políticas e sociais. O livro "Parâmetros em ação - Meio Ambiente na Escola" nos diz exatamente isso, que é necessário levar em conta os diversos aspectos que interferem em uma dada situação ambiental e a determinam, incorporando as dimensões socioeconômicas, política, cultural e histórica e que o conceito de "meio ambiente" não é sinônimo de "natureza" ou "recursos naturais" e que reduzir esse conceito a aspectos exclusivamente naturais exclui as interdependências e interações com a sociedade.

Deborah A. Sidou
Vanessa da Costa Andrade

domingo, 18 de abril de 2010

Análise do livro "Oficinas Ecológicas" de Lícia Andrade, Geraldo Soares e Virgínia Pinto)

O nome do livro já chama atenção: Oficinas Ecológicas. A leitura do sumário permite compreender o que será tratado no livro e do que se tratam as oficinas em si. O livro aborda diversas temáticas ambientais, focando o relacionamento do homem com a natureza. Sua proposta geral é de debater e promover debates em escolas de 1º e 2º graus sobre a situação atual do planeta e suas consequências para a sadia qualidade de vida humana (como citado na legislação brasileira).
Dividindo o livro em 3 partes, diversas oficinas são propostas de acordo com a temática abordada. as oficinas se baseiam na discussão (debates entre alunos) e na ação (práticas, como passeios e entrevistas).
Na apresentação do livro estão as primeiras controvérsias e, ao longo do texto, vai ficando claro a proposta contra o conceito de adestramento ambiental que Paula Brügger aborda em seu livro. Por meio das oficinas, o aluno deixaria o pensamento unidisciplinar e focado, passando a refletir melhor sobre diversas temáticas (as oficinas devem acabar com o adestramento).
As controvérsias aparecem quando comparamos o texto da apresentação com algumas das oficinas. Por exemplo, logo na primeira página, os autores definem a proposta do livro como "despertar a prática de mais solidariedade, respeito e amor entre todos e de todos com a natureza". Entretanto, uma das oficinas do livro propõe o extermínio dos chamados "venenos do lar", como insetos e ratos. Então, como podemos amar a natureza e ao mesmo tempo exterminá-la violentamente (dar cacos de vidro ou cimento aos ratos) de nossas casas?
Em outro ponto da apresentação verificamos o verdadeiro intuito das oficinas ecológicas: ensinar os alunos a preservar na natureza apenas o que importa para a vida humana. Isto fica claro na leitura: "visa a uma melhor qualidade de vida, para que o homem (...) possa humanizar-se cada vez mais". Nota-se que o preservar por preservar não é considerado.
A proposta do livro em si é ótima, principalmente quando os autores tratam de educação em outros países (Alemanha), ou quando cita legislação, ou até mesmo quando trata de valorização dos sentimentos humanos, mas uma análise mais aprofundada nos faz perceber certa utopia. Os autores do livro deixam claro que pretendem humanizar os alunos e desenvolver neles uma consciência ecológica para cuidar, preservar e amar a natureza. No entanto, a maioria das oficinas propostas não sai do diálogo, não há prática, não há o ensinamento propriamente dito de como preservar e AMAR a natureza. Essa consciência deve, sim, ser trabalhada (estimulada) nas escolas e até mesmo em adultos, mas ela já está pré-formada em casa um de nós.
Não será um pique-nique ao ar livre, "sentindo o cheiro das flores" que se desenvolverá na criança ou no adolescente o AMOR pela natureza. Isso deve ser intrínseco, e nunca podemos nos esquecer que somos parte integrante da natureza, e não donos dela.


Karina Pereira
Mariana Munhoz
Williane Peres

sábado, 17 de abril de 2010

Álbum de fotos de pássaros escolham a melhor se puderem

http://noticias.uol.com.br/ultnot/bichos/album/avistar2010_album.jhtm?abrefoto=20

Análise do livro de resumos do I Fórum de Educação Ambiental - "Educação Ambiental"

Após a leitura e análise do livro "Educação Ambiental" da Comissão Especial de Coordenação Universitária e a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, que é uma lista de resumos do I Fórum de Educação Ambiental que foi realizado nos dias 27 e 28 de novembro de 1989.

Os objetivos desse fórum foi integrar pessoas envolvidas com a educação ambiental, definir, registrar, analisar e discutir propostas na educação ambiental formal e informal, aplicáveis à realidade brasileira. O livro trata mais da educação ambiental formal, visto que envolvem pessoas do meio acadêmico, em geral, envolvidas com educação ambiental.

Se formos analisar, segundo os conceitos do livro "Educação ou adestramento ambiental" da Paula Brügger, alguns dos trabalhos ali apresentados falam em atividaddes em sala, que podem muito bem acabar virando cartilhas, não desenvolvendo de forma ideal o raciocínio dos alunos podendo tornar um "adestramento ambiental", mas vários outros já mencionam a interdisciplinaridade da educação ambiental e a importância do aluno ter contato com a realidade do meio ambiente que estão inseridos.

Essas propostas têm o seu valor, porém muitas delas acabam por tornar-se pouco utilizadas devido às dificuldades, como falta de investimentos na educação ambiental e na formação de professores. Mas a iniciativa de tentar integrar e discutir com várias pessoas da área da educação ambiental demonstram o avanço e possibilidade de mudanças naquilo muitas vezes não pode ser chamada de uma educação ambiental efetiva.

Timóteo Watanabe
Marcel S. Miranda
Aline C. Araújo

Estudo inédito revela que um em cada seis manguezais do mundo está ameaçado

Sinal de alerta para um dos ecossistemas mais peculiares do planeta.
Originados a partir do encontro das águas doce e salgada, os
manguezais têm uma entre seis espécies ameaçadas de extinção.



É o que revela o primeiro estudo global sobre o seu estado de conservação.



Contra eles, diz o trabalho publicado na revista "PLoS One", pesam
inimigos nada naturais, como o desenvolvimento urbano descontrolado
nessas regiões costeiras. Manguezais são fundamentais para o
desenvolvimento de diversas espécies, além de absorverem CO2 da
atmosfera, filtrarem as águas e fornecerem nutrientes para outros
habitats marinhos.



Segundo o estudo, conduzido pela Conservação Internacional (CI) e pela
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), onze das 70
espécies analisadas por um grupo formado pelos maiores especialistas
em manguezais do mundo estão incluídas na Lista Vermelha de Espécies
Ameaçadas da IUCN.



Os manguezais estão onde nós estamos, ou seja, na interface entre a
terra e o mar, onde vive boa parte da população da Terra, em torno de
um bilhão de pessoas - diz o biólogo marinho Rodrigo Moura, da
Conservação Internacional.



Trata-se de um ambiente constantemente pressionado.



No mundo todo, as costas Atlântica e Pacífica da América Central são
as regiões mais afetadas por fatores que incluem também o desmatamento
e as mudanças climáticas.



O sudeste da Ásia, onde foram perdidos 80% dos manguezais nas últimas
seis décadas, também é uma área severamente afetada.



A perda potencial dessas espécies é um reflexo da exploração
generalizada das florestas de mangue - afirma uma das autoras do
estudo, Beth Polidoro, da Old Dominion University, nos EUA .



Os manguezais são um dos mais importantes ecossistemas tropicais. Eles
mantêm diversas espécies e suas perdas podem ter um impacto muito
grande na biodiversidade marinha e terrestre.



Criação de camarão causa impacto



O estudo aponta como seriamente ameaçadas de extinção alguns tipos de
plantas, como a Bruguiera hainesii, que cresce apenas em parte da
Indonésia, Malásia, Singapura e Papua Nova Guiné.



O status dessas espécies simboliza as agressões a um ambiente que é
fundamental para a vida nos oceanos e também para o cotidiano das
comunidades costeiras - conta Greg Stone, vice-presidente do Programa
Marinho da CI.



O estudo não aponta espécies ameaçadas no Brasil. Isso, no entanto,
não significa que os manguezais do país estejam livres de perigos,
como alerta Rodrigo Moura.



O Brasil tem alguns dos maiores manguezais do mundo, embora não os
mais ricos em espécies. E eles mostram bem como se dá a relação entre
ocupação e devastação.



Os manguezais da região norte estão em bom estado de conservação, bem
diferente daqueles do sudeste e do nordeste. Isso se dá porque no
norte a ocupação urbana é bem menos intensa do que no sudeste e no
nordeste. Na Baía de Guanabara, por exemplo, o manguezal sofre demais
com o impacto dos afluentes domésticos e industriais.



Segundo o especialista, um outro fator tem causado forte impacto nesse
ambiente, embora não seja tão divulgado.



É a conversão do manguezal em área de criação de camarões, a
carcinicultura. Esse é um vetor de destruição em todo o mundo e no
Brasil não é diferente, especialmente no nordeste.



Se por um lado essa conversão produz alimentos, a perda que ela traz é
muito maior se formos analisar os inúmeros serviços ambientais
prestados pelos manguezais.



Um desses serviços, diz Moura, é a sua atuação como uma espécie de
berçário da vida marinha.



Muitas espécies de peixes comercialmente importantes dependem dos
manguezais nas etapas iniciais do seu ciclo de vida. É o caso do
vermelho, que é muito popular no nordeste. Além dele, há espécies de
crustáceos que também precisam desse refúgio para se desenvolver. O
importante é olharmos para esse estudo como um sinal de alerta global.



O Brasil não tem espécies ameaçadas, sem dúvida, mas o ecossistema
como um todo está em risco.

(O Globo, 14/4)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Boa Tarde Sras. e Srs.,

Aqui está o resultado da discussão que elaboramos a respeito da atividade do material sobre Educação Ambiental:

O livro a ser discutido se chama “Viveiro municipal: produção, pesquisa e educação ambiental”, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM) , Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1992, de Marco Antonio Backes.

Este pequeno livro na maior parte apenas descreve o sistema do viveiro de Porto Alegre, mas a essência dele é a ampliação da função do viveiro, não apenas para o abastecimento e manutenção das ruas, parques e praças da cidade, como também na divulgação da educação ambiental à população local.

No capítulo 4 é abordado os projetos feitos no viveiro, que não se limitam em apenas pedir às pessoas que plantem uma árvore, mas ensina aos interessados como plantar corretamente, o que as plantas trarão em benefício, os locais adequados, entre outras informações.

Dentre os projetos houve destaque da relação do plantio e o lixo. Durante a manutenção de rotina das praças e parques da cidade, a SMAM coleta toneladas de resíduos orgânicos excelentes para compostagem que serão utilizados no preparo de adubos e substratos no viveiro. Outro projeto de mesmo assunto, Projeto Hortas Educativas, envolve a participação do público local no qual são trocadas mudas por lixo reciclável e utilizado no próprio viveiro, assim, além de atingir outros objetivos, a população dá maior importância às plantas, pois as mudas não são doadas espontaneamente, mas trocadas por outro material.

Na primeira revisão deste trabalho vimos os projetos como uma tentativa de adestramento ambiental para a população dessa cidade, porém após discutir um pouco a afirmação se tornou uma questão: Até onde é Adestramento Ambiental e Educação Ambiental?

Essa questão veio com força porque, o fato de estarem trabalhando com plantas torna difícil dizer o quanto estão interagindo com o ambiente e o quanto estão adestrando as pessoas do local.

Após uma longa análise filosófica sobre os embasamentos utilizados no projeto, acreditamos que os métodos e processos foram retirados de um modelo clássico de "Adestramento Ambiental", mas estes foram aplicados de maneira a aprimorar a relação Homem x Natureza dentro da realidade das pessoas da região, tornando-se verdadeiramente uma Educação Ambiental.


É isso Pessoal ^^

Muito obrigado

Érika Yumi Taniguchi (Min)
Ricardo Brunelli Tirico (Forrest)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

“ANALYSIS AND MANAGEMENT OF ENVIRONMENTAL RISKS IN COASTAL ZONES”

May - 10th to 17th - 2010



Speakers:

Dr. Frederic Bertrand: Professor at University Paris 4 - Sorbonne

Dr. Nicolas Becu: Researcher at CNRS

Dr. Marcus Polette: Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI





COURSE OBJECTIVES

The objective of the course is to present a set of innovative tools and methods for environmental risks analysis and management in coastal zones. The participants will be taught the principles and applications of these tools and will learn how to use some of them on a pre-defined case study. Participants will be asked to think how these tools may be combined in an overall approach of risk management. A field-trip will be organized during which the participants will be asked to put into practice the methods learned during the course.




Course duration:

The duration of the course will be for 7 days (including 2 days field-trip).



Course content:

1/ Introduction: Environmental risks in coastal zones: (1 half day)

- Course: Contributions and articulation of the methods in an overall process



- Presentation of the Antonina bay case study (Prof. Frédéric Bertrand) - 1 half-day

The case study of Antonina bay will be used as example for all tutorials of this course



2/ Risk analysis (Prof. Frédéric Bertrand) – 4 half-days

- Course: Introduction to the science of danger, the Cindynics (from the Greek kindunos, "danger")



- Tutorial: Application of risk analysis to the Antonina bay

o Exercise: identification and quantification of risk elements and their potential impacts

o Drafting of the hyperspaces of actors



- Course : Geosystemic approach of environmental risks (Prof. Frédéric Bertrand)

o Application to continental environment

o Application to costal environment



3/ Scenario analysis through simulation model for risk management (Dr. Nicolas Becu) - 5 half-days

- Course: Modeling interactions between actors and environment: principles and applications (multi-agents systems)



- Tutorial: Building a conceptual model on the erosive risks in Antonina bay

o Formalizing interactions between farming practices and erosive processes

o Scenario analysis through computer simulation



- Tutorial: Role-playing game applied to erosive risk management in Antonina bay

o The students play a role-game and their acts and strategies are analyzed and discussed

o Debriefing: analysis of actors coordination rules for efficient risk management



4/ Field trip: Practical on a case study (Dr. Becu, Prof. Bertrand, Prof. Polette) - 4 half-days

- Characterization of the studied environment

- Identification of the stakes

- Identification of involved stakeholders, of practices causing risks and deficits in risks management

- Baia da Babitonga (North coast of Santa Catarina)

- Florianópolis (Central Coast of Santa Catarina)



Course Schedule



Day1

Day2

Day3

Day4

Day5

Day6

Day7



1/

Intro

2/ Geocindynics

and Geosystemic approach

3/ Scenario analysis and Multi-Agents Modeling

4/ Field trip







MAXIMUM NUMBER OF AUDIENCE:

25



INVESTMENT:

US$ 300 ,00

Can be pay in the first course day



Including:

- 2 coffee breaks/day

- Lunch for 07 days

- Bus for two days excursion

- Final dinner



ACCOMMODATION SUGGESTIONS:

Hotel Cabeçudas Marambaia in Itajaí - SC

www.marambaiahotel.com.br

Maria Flora Caldeira, 46
Itajai - SC, 88306-405
(0xx) 47 3348-7373



FURTHER INFORMATIONS:

Marcus Polette

mpolette@univali.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Resumo da aula do dia 05/04/2010

A aula de 2ª-feira centrou-se na Educação Ambiental propriamente dita.

A primeira metade da aula se baseou na exposição dos argumentos de cada grupo sobre uma reportagem que haviam escolhido semana passada na Folha de São Paulo. A proposta foi de escolher uma reportagem no jornal que pudesse se relacionar com uma ou mais das premissas do Tratado de Educação Ambiental. As reportagens foram as seguintes:

- "A hora do planeta": indivíduos; sistema; diálogo; mass mídia; consumo. Discutiu-se 'o que você faz pelo planeta, conscientemente?', além do destino do lixo, o consumo de energia e a importância dos meios de comunicação (mídia) dentro do 'sistema'.

- "Bebida centenária": cultivo de uva para produção de vinho. Discutiu-se a diversidade de conhecimento e de lugares, a tecnologia adaptada e o manejo sustentável.

- "Greve de professores": manifestação que gerou mais lixo que 'show de rock e jogo de futebol'. Tratou-se da hipocrisia, ou seja, fala-se mas não se cumpre, o que remete à incoerência. O professor lembrou, ainda, da incoerência dentro do próprio campus e das universidades em geral.

- "Serginho celebra 20 anos de programa de auditório": o apresentador tem como público alvo os jovens, o que permite a conscientização da população e a promoção da educação. O programa tem fama por promover a consciência ética e disseminar conhecimento.

- "Coleção Folha destaca música de Pixinguinha": música popular brasileira para incentivar a cultura nacional e local. Cultuar a música. Discutiu-se nesta abordagem a oposição Pixinguinha versus Rebolation (há há há)...


Na segunda parte da aula o professor expôs um resumo pessoal sobre o texto da Paula Brüguer, o qual fora previamente lido por toda a sala. Após breve discussão sobre os tópicos do texto, o professor propôs para a turma uma avaliação de material didático sobre educação ambiental. Diversos tipos de material foram distribuídos, abordando até a educação ambiental em outros países.

Lembrando que o exercício de avaliação é em dupla ou trio e deve ser apresentada na próxima aula. Neste dia, também podem ser entregues os resumos do texto da Paula Brüguer atrasados.


Espero que não tenhamos resumido demais!

Abraços VII turma,

Mariana Munhoz e Melina Frederico

terça-feira, 6 de abril de 2010

Encontro de História e Filosofia da Biologia

De 11/8/2010 a 13/8/2010
Faltam 127 dias para o início do evento. Duração: 3 dias
Agência FAPESP – A Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB) realizará, de 11 a 13 de agosto, o Encontro de História e Filosofia da Biologia.

O encontro objetiva servir como oportunidade para discussão de pesquisas sobre história e/ou filosofia da biologia, incluindo aplicações ao ensino.

O evento é realizado em parceria com o Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP) e tem o apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Organização de Reunião Científica e/ou Tecnológica.

Entre os conferencistas confirmados estão Douglas Allchin, da Universidade de Minnesota (Estados Unidos), que ministrará a conferência “Socializing epistemics”, e James Moore, da Open University (Reino Unido), que abordará “Darwin and the 'sin' of slavery”.

Os interessados podem submeter trabalhos até 12 de abril. Não serão aceitos trabalhos gerais sobre história e/ou filosofia da ciência que não tenham como foco central a biologia.

O evento será realizado no Instituto de Biociências da USP, localizado na Cidade Universitária na capital paulista.

Mais informações: www.abfhib.org/index_arquivos/Encontro_2010.html, ehfb2010@abfhib.org

sábado, 27 de março de 2010

Resumo da Aula do dia 22/03

Boa tarde, VII turma. Segue abaixo o resumo do que foi a última aula de Educação Ambiental.

Como todos devem saber, nossa última aula ocorreu no "Dia Internacional da Água', até o jornal "O Estado de São Paulo" resolveu entrar na onda (perdoem o trocadilho) e a edição daquele dia saiu azul (o que não coloca como águas passadas seus leves toques tendenciosos, nada apartidários, que é como a imprensa deve ser). Discutiu-se, com o Professor Davis levantando a questão, a importância da seiva do planeta, tanto no aspecto socio-industrial, quanto na esfera biológica. E esse recurso primordial coloca o Brasil no foco de um possível conflito futuro devido a sua escassez. Mudarão o foco da busca pelo petróleo (maquiadas por armas de destruição em massa) e quem sabe os EUA não arrumem alguma desculpa para se apossar da região da Bacia Amazônica, com a ONU fazendo vistas grossas. O discurso mudará, já se sabe. A aparente solidariedade norte-americana terá seus dias contados. Já no aspecto social, bateu-se na tecla da consciência para se evitar o desperdício, e dos efeitos devastadores provocados pelo despejo de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios, alterando sensivelmente toda a biota da região. Por conta disso, a ONU elaborou um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água", muito embora (esperamos que por enquanto) não passe de um belo, porém utópico, documento.

Após isso, teve início as apresentações referentes às montagens que englobavam três pontos de conflito:

. homem versus natureza;
. homem versus objeto e
. o paradigma atomístico-individualista.

Nessas, notou-se que ainda falta experiência da classe em como adequar a metodologia à apresentação (muito embora nós não soubéssemos que uma apresentação à frente da sala iria acontecer). E, como é inerente ao ser humano, as montagens trouxeram múltiplas facetas interpretativas a quem assistia, possibilitando inúmeras conclusões críticas. Por extensão, as montagens lançaram pontos que se estenderam em novos assuntos, fomentando a dinâmica da aula. Dentre os pontos surgidos, destacamos:

. A educomunicação ambiental, onde o Professor Davis comentou a incorporação de um curso com esse nome na Universidade de São Paulo. E, a partir dessa introdutória, formamos as seguintes opiniões, incipientes, óbvio: cabe à educomunicação ambiental, de forma sintética, investigar os fundamentos desse campo, discutir as inter-relações dos vários tipos de saberes que se fundem na Educação e na Comunicação, e que constitui os principais objetivos teóricos desse novo campo. O que sentem e pensam as pessoas de si mesmas, dos outros e do mundo que as rodeia, não importando
idade, sexo, credo ou condição social.

. A possível leitura do preconceito, pela visão esteriotipada do "que é diferente". Citou-se as cotas raciais, os projetos de lei que a própria comunidade GLBTT defende, sem perceber que estes só acentuam o preconceito.

. A luta das feministas, do ser feminino. Feminismo esse que possibilitou, entre outras coisas, a admissão do voto das mulheres, e nasceu no bojo de uma reação coletiva contra a misoginia (aversão ao feminino) e a opressão histórica para com as mulheres. E a afirmação gradativa das mulheres à sociedade foi discutida.

. A domesticação de animais, assunto incorporado à aula via lembrança do "acidente" ocorrido em um parque aquático nos EUA, que culminou com a morte de uma adestradora por um espécime de Orcinus orca. Animal este que embora possuísse um histórico de comportamento que lhe é natural (visto as condições nada agradáveis e naturais em que se encontrava), foi mantida no "elenco" do show. A conversa se estendeu e houve muitas participações ativas na discussão. A ideia de que a domesticação é pegar para si a função de provedor das condições essenciais para que uma determinada espécie sobreviva, o aspecto cultural de ser ter um bichinho de estimação e o infeliz fato de o ser humano ainda tratar os animais como desprovidos da necessidade de respeito foram citados.

E foi assim que a aula trasncorreu. Alguns assuntos paralelos reforçaram os tópicos já citados, o que confere possibilidade de amarrarmos uns aos outros e assim, plantar a possibilidade de regarmos o senso crítico e o espírito contestador, tão em falta no ambiente universitário em que nos encontramos.

Bom, esse foi o nosso resumo da última aula. Tomamos o cuidado de não parecermos deterministas em alguns pontos, mas a imparcialidade é difícil quando a escrita é livre e quando não temos que tomar cuidado com a chance de ser amassada a nossa opinião.

Grandes abraços e até a próxima,

Rodolfo Probst (Margarida) & Renê Gonçalves (Paralho).

quinta-feira, 25 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Evolução Histórica da Educação Ambiental

Oi Pessoal:

Ai está o link do texto para ler para aula de amnhã. Não é necessário resumir.
Davis


http://www.megaupload.com/?d=81GYE9YP

quarta-feira, 17 de março de 2010

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Natureza na Sociedade Contemporânea

.

REDCAPA

Professora: Dra. Lavínia Pessanha (ENCE/IBGE)
Objetivo Geral do Curso: O curso está desenhado para introduzir o debate sobre natureza e
cultura, desenvolvimento sustentável, na sociedade atual, denominada (pós)moderna,
altamente moderna, do conhecimento que são palavras chaves para entender a relações
sociais com a natureza.
Período do curso: 12 de abril a 09 de julho de 2010.
Carga horária: 130 horas
Inscrições até o dia 11 de abril de 2010.
Informações em:
http://www.redcapa.org.br/portugues/cursos/desenvolvimento_sustentabilidade.html

Métodos Participativos en el Desarrollo Rural Sustentable

Cursos en español y portugués.

Métodos Participativos en el Desarrollo Rural Sustentable

REDCAPA

Profesora: Julia Guivant (UFSC)
Objetivo General: El curso está diseñado para introducir el debate sobre participación y
conocimiento local que son conceptos claves en los procesos de desarrollo rural
sustentable.
Observación: Las clases son colocadas tanto en español como en portugués alternadamente.
Período del curso: 12 de abril al 09 de Julio de 2010.
Carga horaria: 130 horas
Inscripciones hasta el 11 de abril de 2010.
Informaciones en: http://www.redcapa.org.br/espanhol/cursos/metodos.htm

terça-feira, 16 de março de 2010

Aula 15/03

Boa tarde VII turma, segue abaixo um resumo da última aula.

Na primeira parte da aula debatemos sobre o texto de Edgar Morin, baseado na atividade passada. O professor também nos mostrou o vídeo "Baixo Gávea debaixo d'água", cujo link está no post anterior.
Houveram muitos comentários sobre o vídeo, mencionando a questão social e a interferência do ser humano nos ciclos naturais. Também foi citada a questão da logistica da criação de uma cidade, baseado na lógica social e do capital, onde os mais pobres ficam nas áreas mais desvalorizadas.

Na atividade sobre o texto de Morin, foram abordados o CONTEXTO, GLOBAL, MULTIDIMENSIONAL, COMPLEXO e INTELIGÊNCIA GERAL, segundo o ponto de vista do autor e de São vicente.

Na segunda parte da aula, trabalhamos em duplas com o texto de Carlos Gonçalves, "Os (des)caminhos do meio ambiente". Para a próxima aula foi pedido para trazer uma colagem sobre os 3 itens da página 37 e comentários sobre o último parágrafo da página 35.

Segue abaixo o exercício para quem perdeu:
1) Indique um exemplo diferente do autor que denota um significado de natureza em nossa sociedade.
2) Discuta os significados dados pela sociedade capitalista à relação natureza/lazer.
3) Leia e comente o último parágrafo da página 35
4) Traga para a próxima aula uma colagem sobre sobre os três itens da página 37 (não deve conter texto).

Acho que foi só isso gente.
Beijos
Van (Consolo)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Imperdível

http://www.gruposal.com.br/blog/?p=3910#respond

Comentem relacionando como EA

terça-feira, 9 de março de 2010

Exercício para próxima aula

MORIN, Edgard . Os setes Saberes necessários a Educação do Futuro. São Paulo, Cortez ,2000. Cp II Os Princípios do Conhecimento Pertinente


Em grupo de 5 alunos discuta:

1) O Contexto
a. O conceito do autor
b. O contexto do estuário de São Vicente

2) O Global
a. O conceito do autor
b. A inserção do estuário ao Global

3) O Multidimensional
a. O conceito do autor
b. A multidimensionalidade do estuário do estuário

4) O complexo
a. O conceito do autor
b. A complexidade do estuário de SV

5) A Inteligência Geral
a. Discuta o conceito
b. e como foi estimulada e utilizada a inteligência geral na aula de hoje





Como a compartimentação do conhecimento se aplica na biologia e essa a educação ambiental. Traga uma posição do grupo com base em argumentos concretos e procure articular como os argumentos do autor concordando, concordando em parte ou discordando.

Ler o texto do Carlos Walter Porto Gonçalves

Revista de educação Ambiental

Visitem o site. http://www.revistaea.org/index.php
Davis

Aula dia 08/03

Boa Tarde Sras. e Srs.,

Cá está o primeiro resumo das aulas, esperamos que esteja de acordo com as espectativas de todos.

*Dinâmica: através da análise de fotos, os grupos discutiram com base na crise ambiental contemporânea o que cada uma delas representava.
-Biblioteca de Éfesos: origem do conhecimento ocidental. Tudo estava vivo e necessitavam de respeito.
-Cúpula do Vaticano: Monopólio do conhecimento pela Religião. Homem acima de tudo.
-Terraços Incas: Ambiente como algo sagrado. Perda de conhecimento com a colonização.
-Mesquita de Santa Sofia: cultura oriental demonstrando a harmonia da natureza com a estética.
-Big Bang: Ápice da Revolução Industrial. Exploração exagerada da natureza.
-Terraço Itália(São Paulo): Crescimento desenfreado e aumento populacional.
-Museu de História Natural de Londres: Crise existencial da humanidade.
-Expo de Lisboa: Enfatização da compreensão não de forma específica, mas de maneira abrangente.
-Faculdade de Curitiba: Existência de vários caminhos é a importância e responsabilidade das Faculdades e Centros de Educação.
-Trator: Terceira Natureza, a natureza tentando reabsorver a Segunda Natureza.

*Discussão do Conhecimento Vulgar Vs. Pesquisas Científicas:
-Análise dos parâmetros que regem a ciência desde seus primórdios e sua adequação a nossa realidade.

Agradecemos a todos que tiveram a paciência de ler isto ^^

Érika (Min) & Ricardo(Forrest)

domingo, 7 de março de 2010

Greve dos Professores do Estado de São Paulo

Acho que está na hora dos professores reagirem a situação ridícula de seus salários enquanto se investe bilhões em rodo anel, ampliação das marginais.
Educação está longe de ser prioritária. Ao mesmo tempo quando se investe pesadamente em infraestrutura rodoviária, e se "economiza" com a educação, esta é uma postura educativa para o meio ambiente. Portanto sempre temos que trazer a tona a pergunta: que meio ambiente que queremos, para que estamos educando?

Segue abaixo uma carta dos professores do Estado de São Paulo em greve.

Davis


Escrito por Flávio Boleiz Júnior às 11h59


Incongruências do secretário

Incongruências nas idéias de Paulo Renato



O secretário de Educação de São Paulo, Professor de Economia Paulo Renato Souza, escreveu artigo no jornal Folha de São Paulo de hoje (04/03/2010) para se defender do que chama de “detratores e seus porta-vozes”, que têm criticado a administração Serra na área de sua pasta.



Economista muito familiarizado com os princípios do neoliberalismo — que marcaram nitidamente sua passagem pelo ministério da Educação durante o governo também neoliberal de Fernando Henrique Cardoso —, ele começa comparando um suposto crescimento do PIB em 5% com a melhoria nas metas em educação num mesmo porcentual.



Aqui já se apresenta um grande problema que demandaria todo um curso de pós-graduação para se poder fazer entender, o senhor Secretário, que, em primeiro lugar, as crianças são diferentes de dinheiro e, em segundo lugar, que o ensino visa a metas antagônicas às da economia capitalista, uma vez que, enquanto que esta visa, inexoravelmente, ao lucro — que é o princípio que incentiva investimentos privados na produção material —, aquela visa à formação de sujeitos livres, cidadãos conscientes e indivíduos felizes.



Se para fazer aumentar o PIB de um país é preciso investir em meios de produção e na exploração de recursos e mercados, para melhorar a Educação das crianças, é preciso fazê-las querer aprender e estudar.



Diferente dos objetos de trabalho que se transformam durante o processo de produção material segundo a vontade do trabalhador, no uso de suas ferramentas e demais meios de trabalho, a criança, por não se tratar de mero objeto inerte e passivo diante do labor docente, tem capacidade e condições de reagir, já que é sujeito de sua própria vontade e só aprende se quiser.



Numa escola como as da Rede Paulista de Educação, pensada ainda nos moldes do ideal dos colégios fundados pela Companhia de Jesus a partir do século XVI, fica muito difícil ao professor ou à professora, por maior que seja seu “mérito”, conseguir que os estudantes queiram aprender e estudar.



As escolas mais parecem pequenas prisões protegidas com grades por todos os lados, com salas voltadas todas para um mesmo pátio, fazendo lembrar, não por acaso, das cadeias e penitenciárias — como é o caso da maioria das escolas estaduais. Os alunos são submetidos a cargas horárias de 4 a 5 horas sentados em carteiras enfileiradas em salas com até 48 crianças, como que se preparando para, obedientemente, se submeterem ao patrão no trabalho industrial.



Além da organização escolar espacial e temporal arcaica, seu currículo voltado para o ensino de conteúdos que, no mais das vezes, não se identificam com a realidade ou a necessidade dos estudantes, faz soar como mero blablablá as ladainhas infindáveis que escutam durante o período diário de escolarização. As aulas não apresentam caráter prático, unidades didáticas oferecidas em laboratórios, hortas ou em outros equipamentos do lado de fora da sala de aula tradicional, que poderiam despertar muito maior interesse dos estudantes, são uma verdadeira raridade, sendo que na maioria das escolas tais atividades pedagógicas de caráter prático sequer existem.



Com tantos problemas, investimentos financeiros que não busquem a reconstrução pedagógica da escola e a reestruturação de sua organização interna, enquanto equipamento educativo, estão fadados ao fracasso, já que visam a melhorar a qualidade num modelo que está falido e que já demonstrou, pelo menos nos últimos 16 anos de administração neoliberal em São Paulo, que não consegue avançar nos índices de avaliação criados por esse próprio governo.



Um avanço de 5% por parte dos estudantes da quarta série é, sem dúvida nenhuma, insignificante. Por mais que o secretário de Educação tente fazer parecer um grande avanço, esses 5% são desprezíveis, já que refletem apenas a adequação de uma pequeníssima quantidade de alunos a uma metodologia educacional que nem sequer responde às necessidades dos próprios estudantes. Se para fazer aumentar o PIB em 5% são necessários grandes investimentos na produção material de um país, para fazer as crianças quererem aprender e estudar, necessita-se, sim de investimento financeiro, mas, acima de tudo, é preciso que se reveja e reconstrua toda a escola, desde sua organização espacial e temporal, até seu currículo, passando por seus objetivos pedagógicos e suas metodologias, que têm se apresentado como sumamente inadequadas a seus fins.



Mais adiante, em seu artigo, Paulo Renato se intitula um “obcecado” pela melhoria da escola pública. Entretanto suas gestões não condizem com seu discurso. Vejamos alguns exemplos de tal disparate.



Já no início de seu artigo, Paulo Renato se mostra desinformado para com o regime educacional do Estado, referindo-se a “alunos da quarta série da rede estadual paulista”. Ocorre que a rede paulista não trabalha com uma educação seriada, mas com o sistema de ciclos de aprovação automática, de modo que não há 4ª série na rede estadual, mas alunos no quarto ano do 1º ciclo de Ensino Fundamental. O uso da terminologia errada por parte do secretário pode até parecer um pequeno detalhe, mas se trata de verdadeiro desrespeito para com um sistema de progressão que enfiado goela abaixo dos educadores da rede paulista pela gestão de seu próprio partido no governo do estado de São Paulo.



Em seguida, Paulo Renato classifica como “brutal infâmia afirmar que o estado culpa os professores por nota baixa dos alunos”, mas sua administração age fomentando a concorrência e a competição entre professores para que, “por mérito” próprio, consigam melhorar os índices dos estudantes.



Horas, se a culpa não é dos professores, porque é que eles precisam de incentivos individuais, tais como premiações por mérito para que seus alunos melhorem? Se os professores não são os culpados pela ma qualidade do ensino, em nada adiantará seu esforço para que se logre alguma melhoria na educação. Entretanto ao considerar que os investimentos na área estão adequados às suas necessidades, que o material pedagógico responde à demanda dos alunos, que as unidades escolares estão bem organizadas e equipadas e, ainda por cima, ao oferecer premiação ao professor que se sair melhor, a administração Serra e seu secretário de Educação estão colocando, sim, a culpa pela má qualidade da escola pública exatamente neles: nos professores!



Mais adiante, em seu artigo, o economista Paulo Renato forja identificar os culpados pela má qualidade da Educação. Num esforço no mínimo muito mal intencionado de ludibriar a opinião geral acerca da responsabilidade pela má qualidade da educação em São Paulo — que é da gestão de seu partido político, pelo menos nos últimos 16 anos —, o secretário afirma que “a equipe que assumiu a Secretaria de Educação desde o início do atual governo considera que os professores são vítimas de um sistema de formação docente que privilegia o teórico e o ideológico em detrimento do conteúdo e da didática.”



Uma afirmação como esta demonstra má fé por parte do governo Serra para com toda a população paulista, ao tentar criar uma cortina de fumaça sobre a própria incompetência na gestão educacional.



Quando era ministro da Educação, o Paulo Renato promoveu a maior farra no Ensino Superior que nosso país já viu. Nunca se abriram tantos cursos na rede privada, enquanto que as vagas nas Universidades Federais ficaram praticamente congeladas, com seus professores vendo seu poder de compra cada vez menor por conta de seus salários que não tiveram reajustes por cerca de 9 anos.



Os cursos em escolas privadas, que vêm formado a absoluta maioria de docentes de nosso país, que se multiplicaram enormemente durante os anos em que Paulo Renato era o ministro da Educação, nunca primaram por qualquer tipo de formação política de seus alunos, deixando muito a desejar, também, com sua formação teórica. Tudo isso é mesmo uma pena, pois se as faculdades tivessem, pelo menos, oferecido uma boa dose de formação teórica e ideológica a seus alunos, talvez os docentes tivessem aprendido a se organizar para melhor lutar por seus direitos e por uma educação de qualidade no estado de São Paulo.



Prosseguindo com seu artigo, cheio do que Paulo Freire chamaria de “palavras ocas”, Paulo Renato se vangloria de ter distribuído “mais de 192 milhões de exemplares” de material de apoio aos alunos e professores. Destaca, ainda, que “nas primeiras séries (olha as séries aí de novo), alocamos professores auxiliares para ajudar nas tarefas do letramento.”



O que Paulo Renato não diz é que o mesmo material é distribuído de maneira arbitrária e impositiva às escolas da rede, como se elas estivessem inseridas, todas, numa mesma realidade. O mesmo material distribuído nas escolas urbanas segue para as escolas rurais, por exemplo, em desalinho completo com a idéia de autonomia pedagógica das escolas, obrigando os alunos a “aprenderem” os mesmos conteúdos que, no frigir dos ovos, são inadequados para todos.



Além disso, o secretário parece não saber dos problemas graves que ocorreram na escolha desse material que, dentre outras pérolas da qualidade, contaram com mapas da América do Sul onde constavam dois Paraguais, com livros paradidáticos que faziam apologia à discriminação cultural e outros que inadequadamente para as idades indicadas, apresentavam palavrões e reprodução de cenas de pedofilia, de uma indecência que só se pode explicar pela incompetência dos gestores da pasta de Educação. Sem falar nos milhões de revistas “Nova Escola”, cuja qualidade deixa muito a desejar, e nos “gibis” da turma da Mônica, que renderam muito dinheiro ao grupo Abril — o mesmo que publica a revista Veja, que apóia incondicionalmente a gestão Serra!



Quanto à alocação de professores auxiliares nas primeiras séries, trata-se de outra falácia, já que as salas de aula continuam apinhadas de alunos (algumas com até 48 crianças) atendidos por um professor e um estagiário, ainda estudante em formação para se tornar professor.



No que tange à formação dos quadros docentes da rede estadual paulista, o secretpario exalta a aplicação de um concurso público para contratação de 10.000 professores, que se realizará no presente mês, como se isso representasse um grande avanço para uma rede que está defasada em mais de 50.000 professores, o que continuará sendo remediado por meio de contratações temporárias.



Finalmente, para não alongar demais este enfadonho rebate aos argumento sem substância do Secretário de Educação de São Paulo, vale destacar que enquanto a escola pública — que se destina à educação do pobres — subsistir ao lado da escola privada — que educa os filhos dos ricos e garante seus interesses —, não veremos melhoria efetiva da qualidade de ensino.



Somente uma educação popular, preparada para responder às necessidades mais práticas da esmagadora maioria de nossa população, com um currículo reconstruído a partir do diálogo democrático com toda a sociedade e com um novo paradigma organizacional dos tempos e espaços escolares, logrará elevar os estudantes de nosso país à categoria de cidadãos conscientes, bem formados e felizes.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avaliação 2010

Olá a todos : o link a seguir contém as instruções da avaliação da disciplina.

Davis

http://www.megaupload.com/?d=SIBMHF9B

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Teatro do Oprimido

Teatro do Oprimido como veículo da educação ambiental.

Veja, pense, reflita, elabore e se expresse a respeito.


http://tvfto.blogspot.com/2010/01/doc-apontamentos-para-o-processo-de.html

Davis Gruber Sansolo

Guia de Produçào de Video Celular

Oá esse é um link para baixarem o manual e se prepararem para produzir algo para o final do curso.

http://www.megaupload.com/?d=F5ZGD9AD

Davis Gruber Sansolo

Sejam Bem Vindos turma de 2010

Olá caros alunos da disciplina "Educação Ambiental", da turma de 2010.

Este Blog foi criado em 2009 para a mesma disciplina e tem como objetivo estabelecer mais um canal de "educomunicação ambiental". Nele poderemos compartilhar idéias, comunicar o calendário e oplanejamento da disciplina, registrar resumo das discuções ocorridas em aula ou fora dela; poderemos compartilhar idéias a respeito de aspectos socio ambientais da região, da costa Brasileira e de outros territórios.

Também é um espaço onde serão disponibilizados textos para serem lidos edebatidos em aula dentre outras atividades. Aproveitem e procurem tornar um espaço bastante participativo com comentários e postagens, nuca se esquecendo de assinar aoo final de cada postagem ou comentário.
Abraço a todos e sejam bem vindos.

Davis Gruber Sansolo

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA E GESTÃO TERRITORIAL

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA E GESTÃO TERRITORIAL



Local:

Universidade Federal do Ceará - UFC

Auditório do Departamento de Geografia

Campus do Pici - Fortaleza, Ceará

Período: 22 a 24/04/2010



PROGRAMAÇÃO



Dia 22/04 - Quinta-feira

Período: Manhã

Tema: “Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial”

8:00 às 9:00h – Credenciamento

9:00 às 10:00h – Palestra

10:00 às 12:00h – Mesa Redonda

Período: Tarde

Tema: “Educação Ambiental Aplicada”

14:00 às 16:00h – Mesa Redonda

16:00 às 18:00h – Apresentação de Painéis



Dia 23/04 - Sexta-feira

Período: Manhã

Tema: “Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial”

08:00 às 09:00h – Palestra

09:30 às 12:00h – Mesa Redonda

Período: Tarde

Tema: “Gestão Territorial”

14:00 às 16:00h – Mesa Redonda

16:00 às 18:00h – Apresentação de painéis



Dia 24/04 – Sábado

Período: Manhã

08:00 às 12:00 – Mini-cursos

Período: Tarde

14:00 – Atividade Cultural



Obs.: Informações com maiores detalhamentos serão fornecidas em novas circulares.



Contatos:

E-mail: educambiental2010@gmail.com

Telefone: (85) 3366-9856 (Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos - UFC)


Davy Rabelo
Geografia UFC
Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes
Anexo(s) de Davy Rabelo

1 de 1 foto(s)


Cartaz.jpg
2 de 2 arquivo(s)


1ª Circular.pdf

Normas.pdf

__._,_.___

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Limpeza Ilha Porchat

Limpeza na Ilha Porchat acontece neste Sábado
Em 19/02/2010, publicado por Fabiano Barretto. Categoria: Global News | no responses
A Ilha Porchat está doente, por isso, neste final de semana será organizada a 14ª Ação Voluntária EcoFaxina - Ilha Porchat, a primeira ação de limpeza do Instituto EcoFaxina em 2010.




Limpeza na Ilha Porchat acontece neste Sábado
17/02/2010







A Ilha Porchat está doente, por isso, neste final de semana será organizada a 14ª Ação Voluntária EcoFaxina - Ilha Porchat, a primeira ação de limpeza do Instituto EcoFaxina em 2010.

O evento será realizado dia 20/02, Sábado, no final da Alameda Paulo Barbosa, altura do número 901, próximo ao Edifício Seven Seas, a partir das 9 horas.

Esta Ação Voluntária terá como foco a limpeza de parte da encosta e costão rochoso da ilha, chamando a atenção também para um problema que vem sendo agravado pelo acúmulo de lixo: erosões e deslizamentos na encosta que estão levando muito sedimento para as rochas, prejudicando principalmente a fauna séssil e trazendo riscos eminentes para as construções próximas. Tal fato vem ocorrendo pela falta de engenharia para o escoamento de águas pluviais proveniente de vias públicas e sendo agravado pela alteração na permeabilidade natural do solo devido a grande quantidade de lixo na encosta da ilha.




O Instituto EcoFaxina esteve no local e se deparou com imagens como essa. Foto: Instituto EcoFaxina



A erosão carrega o sedimento para o ecossistema marinho. Foto: Instituto EcoFaxina


Costão Rochoso

Esse ecossistema se localiza em uma região do litoral classificada como zona entre-marés e é responsável por abrigar centenas de espécies marinhas, apresentando uma enorme biomassa. Essa grande concentração de seres vivos representa a interação entre diversas espécies que vivem em harmonia. Fatores externos que venham prejudicar tal harmonia podem causar um forte desequilíbrio ecológico, diminuindo a oferta de alimento para animais que frequentam o local, como diversas espécies de tartarugas e peixes. Além de causar alterações na distribuição dos organismos que lutam por espaço.



Entre as diversas espécies de organismos que habitam os costões rochosos da nossa região, podemos destacar: ligias (baratinha do mar), peixes, algas, cracas, mexilhões, ostras, gastrópodes, esponjas, anêmonas, caranguejos, camarões, poliquetos, oligoquetos, ouriços, ofiúros, cavalos-marinhos, lírios e estrelas do mar.

A ocupação das rochas por cracas, moluscos de concha fixa e outros animais sésseis cria uma heterogeneidade espacial e diversos microhabitats que permitem a existência de uma grande fauna associada. É toda essa fauna local que oferece alimento para inúmeras espécies vágeis (que passam nadando pela região), tornando o habitat propício para abrigo, acasalamento e berçário.




Se continuarmos assim vamos acabar com a biodiversidade marinha. Foto: Instituto EcoFaxina


Recomendações

Para esta Ação Voluntária aconselhamos que os participantes utilizem roupas leves e calçado fechado, de preferência bermuda, camiseta regata e tênis. Durante a limpeza manter-se bem hidratado e não se arriscar em áreas perigosas, como pedras molhadas ou muito íngremes, ficar próximo aos grupos de voluntários, pedir e ceder ajuda para caminhar pelas rochas sempre que nescessário.

Chegando no local todos os participantes deverão assinar o Termo de Voluntário e informar o email e o nome para o preenchimento do certificado de participação que será entregue ao final da ação.

Devido ao entusiasmo de grande parte dos Biólogos Marinhos em “arrumar a casa”, o término do evento não tem um horário determinado, mas a previsão é de que se encerre por volta das 14 horas. Lembrando que a ação faz parte do programa de Trote Ecológico da Universidade Santa Cecília, onde calouros da Faculdade de Biologia Marinha participam de forma voluntária de atividades ecológicas.

Apoio

A 14ª Ação Voluntária EcoFaxina - Ilha Porchat conta com os seguintes apoiadores: Unisanta, Sociedade Amigos da Ilha Porchat, Sociedade Amigos do Itararé, Project AWARE Foundation, Baía de São Vicente Iate Clube, Projeto Tia Egle, C.A. Biologia Marinha Unisanta, Prefeitura de São Vicente, Codesavi, 17º GB - Salvamar Paulista, Rádio Saudade FM, Rádio Jovem Pan FM e Rádio Litoral FM.

Instituto EcoFaxina