quarta-feira, 28 de abril de 2010

Campanha da Animal Planet - Animals save the planet!!

Cartoons muitooo legais!!assistam a todos!!

http://www.animalssavetheplanet.com/media/swf/design_video.swf?vidNumber=1

Roberta (Pôia)

IV Seminário Trilhas Urbanas de Educação Ambiental

O Programa Trilhas Urbanas, em parceria com o Núcleo de Gestão Descentralizada Centro-Oeste e o Laboratório de Educação e Ambiente (TEIA/USP), promoverá, nos dias 18 e 19 de Junho de 2010, o IV Seminário Trilhas Urbanas de Educação Ambiental. O tema deste ano é "URBANIZAÇÃO, ÁGUA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SÉCULO XXI" e tem como objetivo "Discutir e compreender o papel da Educação Ambiental na abordagem das questões fundamentais que surgem na primeira década do século XXI: O crescimento das cidades e seu impacto no uso e conservação da água, as consequências das Mudanças Climáticas para o planeta e as perspectivas para o futuro."

O evento é gratuito e ocorrerá no auditório do Parque Previdência, sede da NGD-Centro Oeste. Serão realizadas palestras com Aziz Ab'Saber (a confirmar), Nídia Pontuska, Hélia Pereira, Marcos Buckeridge e Pedro R. Jacobi. Haverá, também, espaço para a apresentação de trabalhos em forma de painéis com o tema proposto para o evento.

O formulário de inscrição está no site http://trilhasurbanassvma.blogspot.com/p/inscricoes-para-o-iv-seminario.html
Funcionários públicos devem preencher o RF e os demais dados para que seja válida a inscrição. Os que desejam inscrever painéis, pedimos que já preencha o campo com o título, autores e resumo do trabalho no ato da inscrição. A confirmação das vagas e dos trabalhos será por ordem de chegada.

Roberta (Pôia)

Informações sobre conflitos sócioambientais

http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/

Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável

8/4/2010

De 18/5/2010 a 20/5/2010
Faltam 20 dias para o início do evento. Duração: 3 dias
Agência FAPESP – A Conferência Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável será realizada entre os dias 18 e 20 de maio, no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores do Estado do Paraná (Cietep), em Curitiba.

O evento se insere na programação da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2004-2015) decretada pela Organização das Nações Unidas.

A conferência está dividida em quatro temas: “O papel da educação para a sustentabilidade nas universidades, empresas e governo”, “Inovação e sustentabilidade para a empregabilidade”, “Energia renovável para a equidade” e “Educação e cultura para a conservação”. Cada área temática será dividida em subtemas.

A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável procura integrar valores inerentes ao processo de desenvolvimento sustentável em processos de aprendizagem com o intuito de encorajar mudanças de comportamento.

Em paralelo à conferência, será realizado o 5º Encontro Internacional dos Centros Regionais de Expertises.

O Cietep está localizado na Av. Comendador Franco, 1.341, Jardim Botânico, Curitiba (PR). Informações e inscrições: www.prppg.ufpr.br/eds2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Resenha: Fantoches e outras histórias – um projeto de arte e educação ambiental

O livro “Fantoches e outras histórias – um projeto de arte e educação ambiental”, publicado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, mostra-se um instrumento bastante sólido e útil na elucidação das conseqüências das ações antrópicas sobre a natureza.
A robustez desse projeto baseia-se na utilização a linguagem artística como instrumento para discussão da temática ambiental, visto que além de ser uma forma eficiente para o entendimento das crianças é também um língua universal. Com o teatro de fantoches, as crianças atendidas (crianças de escolas públicas) têm o primeiro contato com a problemática dialética entre preservação e progresso, bem como as primeiras noções de conscientização em relação às atitudes pequenas que contribuem para reversão de tal quadro.
Outro aspecto de relevante importância é a possibilidade de multiplicação contemplada por este projeto, uma vez que os docentes das escolas atendidas recebem um repasse desse método de ensino, a fim de promoverem uma continuidade dessa idéia nessa e em outras escolas que eventualmente lecionem.
Um aspecto não abordado nesse projeto, porém entendido em função do público alvo, é a elucidação dos problemas em escalas maiores, os principais responsáveis pelo quadro de acelerada degradação ambiental. Ou seja, promover discussões e debates (mesmo que de forma subliminar) que possibilitem a compreensão de que em vez de, simplesmente, reciclar um material ou outro, entenda a problemática do consumo desenfreado e amplamente divulgado pelas mais distintas formas de mídia que acarretam na absurda quantidade desses resíduos nos ecossistemas; ou que, em vez de plantar uma árvore uma vez por ano, possam enxergar o real impacto das multinacionais e atividades agro-pecuárias que devastam nossas florestas.
Considerando que há um repasse para os professores, os aspectos supracitados (real entendimento dos comportamentos políticos-econômicos-socias que convergem no quadro atual da relação natureza x progresso) poderiam ser abordados nessa transferência de informação, haja vista que a capacitação profissional desses docentes pode não ter englobado essas discussões de suma importância. Entretanto, uma vez que publicado pelo Estado, esses interesses com certeza não estão em questão.

André Pardal, Renê Gonçalves e Rodolfo Probst

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Oi, pessoal, aqui está a comparação entre "Educação ou Adestramento Ambiental" e "A Educação Ambiental na Europa".

O movimento ecológico como movimento global se popularizou na década de 80, e desde então ainda não está completamente definido e vem enfrentando críticas. Paula Brügger, em "Educação ou Adestramento Ambiental" compara o formato atual da educação com um adestramento, que adequa as pessoas ao modelo social vigente e não cria uma visão crítica. Segundo ela, ainda há o enorme problema da compartimentalização, que separa a educação ambiental entre Ciências Humanas e Ciências Exatas (que tratam os temas ecológicos de maneira técnica), quando o ideal seria a integração entre elas. Em "A Educação Ambiental na Europa", André Giordan diz que muitas vezes a informação ambiental na Europa não passa de propagandismo e que, quando e intenção é realmente informar, isso ocorre de maneira ilegível ou imcompreensível. Portanto, ambos criticam o modelo vigente de educação ambiental e buscam encaminhar novos modelos, tendo como ponto central a geração de visão crítica.
Brügger enfatiza que a educação ambiental (EA) como mera reprodução de informações e habilidades (adestramento) pode tornar-se instrumento da perpetuação de um modelo social injusto. E isso, também segundo a autora, é mais grave nos países de terceiro mundo, onde os governantes não têm, em muitos casos, um comprometimento com o bem estar social e ambiental de seu país.
Giordan vê como ponto positivo da EA na Europa, a criação de redes. Essas redes podem ser regionais ou nacionais, envolvendo escolas, governo, associações, sendo que a última coordena a primeira. Podem também não apresentar hierarquia administrativa, como as redes que ligam escolas com problemas ambientais comuns. Essas redes apresentam sistemas de avaliação, para verificar a eficácia do que é realizado,
A EA pode ser informal, como a realizada pela mídia, por exemplo. Porém, a mídia normalmente se restringe ao "Plante uma árvore no dia da árvore" e fica de lado o que Paula Brügger considera essencial: o questionamento das causas do desmatamento, dos motivos do "progresso", bem como quem o impulsiona.
Já a EA formal (1º e 2º graus, graduação e pós-graduação) também encontra-se atualmente restrita, compartimentalizada e, consequentemente, ineficaz. Por isso, André Giordan cita algumas estratégias pedagógicas para que a EA realmente crie mudanças nos hábitos dos alunos fora da sala de aula. O autor considera que o primeiro passo da EA é a sensibilização, que se dá em termos do que se considera desagradável e está inserido no cotidiano das pessoas. Ou seja, primeiro se dá a sensibilização a nível local (motivação), para depois se criar uma consciência global. Além disso, Giordan deixa bem claro que identificar problemas deve ser tarefa do aluno e não do professor. É tarefa do aluno também analisar as causas, suas interrelações e hierarquizá-las (investigação), procurar soluções alternativas e por fim propor ações.
Enfim, nota-se que apesar de a preocupação com o ambiente ter surgido há pelo menos cinco décadas e ter se popularizado a nível global há 30 anos, a educação ambiental ainda é alvo de muitos questionamentos sobre a sua eficácia. Mas os estudiosos do assunto não se atém às críticas, mas também dão sugestões para que se implemente um modelo de EA que possa finalmente cumprir seus objetivos.

Ana Lívia Ferreira Furtado
Tainá Garcia
Oi, pessoal, aqui está a comparação entre "Educação ou Adestramento Ambiental" e "A Educação Ambiental na Europa".

O movimento ecológico como movimento global se popularizou na década de 80, e desde então ainda não está completamente definido e vem enfrentando críticas. Paula Brügger, em "Educação ou Adestramento Ambiental" compara o formato atual da educação com um adestramento, que adequa as pessoas ao modelo social vigente e não cria uma visão crítica. Segundo ela, ainda há o enorme problema da compartimentalização, que separa a educação ambiental entre Ciências Humanas e Ciências Exatas (que tratam os temas ecológicos de maneira técnica), quando o ideal seria a integração entre elas. Em "A Educação Ambiental na Europa", André Giordan diz que muitas vezes a informação ambiental na Europa não passa de propagandismo e que, quando e intenção é realmente informar, isso ocorre de maneira ilegível ou imcompreensível. Portanto, ambos criticam o modelo vigente de educação ambiental e buscam encaminhar novos modelos, tendo como ponto central a geração de visão crítica.
Brügger enfatiza que a educação ambiental (EA) como mera reprodução de informações e habilidades (adestramento) pode tornar-se instrumento da perpetuação de um modelo social injusto. E isso, também segundo a autora, é mais grave nos países de terceiro mundo, onde os governantes não têm, em muitos casos, um comprometimento com o bem estar social e ambiental de seu país.
Giordan vê como ponto positivo da EA na Europa, a criação de redes. Essas redes podem ser regionais ou nacionais, envolvendo escolas, governo, associações, sendo que a última coordena a primeira. Podem também não apresentar hierarquia administrativa, como as redes que ligam escolas com problemas ambientais comuns. Essas redes apresentam sistemas de avaliação, para verificar a eficácia do que é realizado,
A EA pode ser informal, como a realizada pela mídia, por exemplo. Porém, a mídia normalmente se restringe ao "Plante uma árvore no dia da árvore" e fica de lado o que Paula Brügger considera essencial: o questionamento das causas do desmatamento, dos motivos do "progresso", bem como quem o impulsiona.
Já a EA formal (1º e 2º graus, graduação e pós-graduação) também encontra-se atualmente restrita, compartimentalizada e, consequentemente, ineficaz. Por isso, André Giordan cita algumas estratégias pedagógicas para que a EA realmente crie mudanças nos hábitos dos alunos fora da sala de aula. O autor considera que o primeiro passo da EA é a sensibilização, que se dá em termos do que se considera desagradável e está inserido no cotidiano das pessoas. Ou seja, primeiro se dá a sensibilização a nível local (motivação), para depois se criar uma consciência global. Além disso, Giordan deixa bem claro que identificar problemas deve ser tarefa do aluno e não do professor. É tarefa do aluno também analisar as causas, suas interrelações e hierarquizá-las (investigação), procurar soluções alternativas e por fim propor ações.
Enfim, nota-se que apesar de a preocupação com o ambiente ter surgido há pelo menos cinco décadas e ter se popularizado a nível global há 30 anos, a educação ambiental ainda é alvo de muitos questionamentos sobre a sua eficácia. Mas os estudiosos do assunto não se atém às críticas, mas também dão sugestões para que se implemente um modelo de EA que possa finalmente cumprir seus objetivos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Análise do livro "Parâmetros em ação - Meio Ambiente na Escola"

Bom dia pessoas! Aqui vai a análise do nosso livro :)

O livro que analisamos "Parâmetros em Ação - Meio Ambiente na Escola" tem como propósito apoiar e incentivar o desenvolvimento profissional de professores e especialistas em educação. No livro é apresentado um programa de formação para os profissionais que é composto pelos kits do formador e professor, guia do formador e o guia de atividades para a sala de aula. Além desse programa o livro nos fala porque ensinar questões ambientais dentro do ambiente escolar e qual o contexto da escola e da formação dos professores atualmente.
O tema Meio Ambiente na escola tem adquirido importância nos sistemas de ensino por dois motivos que são: a reorientação curricular, nos quais o tema Meio Ambiente foi incluido como um dos temas transversais; e a promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental que dispõe sobre a introdução da Educação Ambiental no ensino formal.
Os temas transversais têm como propósito central aproximar o conhecimento escolar da realidade social e das comunidades, tratando de questões que importam ao cotidiano dos alunos, ou seja, aproximar os alunos das questões ambientais que estão à sua volta, que fazem parte do seu dia a dia.
Segundo o livro da Paula Brügger, "Educação ou adestramento ambiental?", a educação ambiental nas escolas é feita de uma forma "pontual", as crianças fazem trabalhos, maquetes, vêem filmes sobre os problemas ambientais que acontecem, mas não há uma visão do todo, a interligação do meio ambiente com as questões econômicas, políticas e sociais. O livro "Parâmetros em ação - Meio Ambiente na Escola" nos diz exatamente isso, que é necessário levar em conta os diversos aspectos que interferem em uma dada situação ambiental e a determinam, incorporando as dimensões socioeconômicas, política, cultural e histórica e que o conceito de "meio ambiente" não é sinônimo de "natureza" ou "recursos naturais" e que reduzir esse conceito a aspectos exclusivamente naturais exclui as interdependências e interações com a sociedade.

Deborah A. Sidou
Vanessa da Costa Andrade

domingo, 18 de abril de 2010

Análise do livro "Oficinas Ecológicas" de Lícia Andrade, Geraldo Soares e Virgínia Pinto)

O nome do livro já chama atenção: Oficinas Ecológicas. A leitura do sumário permite compreender o que será tratado no livro e do que se tratam as oficinas em si. O livro aborda diversas temáticas ambientais, focando o relacionamento do homem com a natureza. Sua proposta geral é de debater e promover debates em escolas de 1º e 2º graus sobre a situação atual do planeta e suas consequências para a sadia qualidade de vida humana (como citado na legislação brasileira).
Dividindo o livro em 3 partes, diversas oficinas são propostas de acordo com a temática abordada. as oficinas se baseiam na discussão (debates entre alunos) e na ação (práticas, como passeios e entrevistas).
Na apresentação do livro estão as primeiras controvérsias e, ao longo do texto, vai ficando claro a proposta contra o conceito de adestramento ambiental que Paula Brügger aborda em seu livro. Por meio das oficinas, o aluno deixaria o pensamento unidisciplinar e focado, passando a refletir melhor sobre diversas temáticas (as oficinas devem acabar com o adestramento).
As controvérsias aparecem quando comparamos o texto da apresentação com algumas das oficinas. Por exemplo, logo na primeira página, os autores definem a proposta do livro como "despertar a prática de mais solidariedade, respeito e amor entre todos e de todos com a natureza". Entretanto, uma das oficinas do livro propõe o extermínio dos chamados "venenos do lar", como insetos e ratos. Então, como podemos amar a natureza e ao mesmo tempo exterminá-la violentamente (dar cacos de vidro ou cimento aos ratos) de nossas casas?
Em outro ponto da apresentação verificamos o verdadeiro intuito das oficinas ecológicas: ensinar os alunos a preservar na natureza apenas o que importa para a vida humana. Isto fica claro na leitura: "visa a uma melhor qualidade de vida, para que o homem (...) possa humanizar-se cada vez mais". Nota-se que o preservar por preservar não é considerado.
A proposta do livro em si é ótima, principalmente quando os autores tratam de educação em outros países (Alemanha), ou quando cita legislação, ou até mesmo quando trata de valorização dos sentimentos humanos, mas uma análise mais aprofundada nos faz perceber certa utopia. Os autores do livro deixam claro que pretendem humanizar os alunos e desenvolver neles uma consciência ecológica para cuidar, preservar e amar a natureza. No entanto, a maioria das oficinas propostas não sai do diálogo, não há prática, não há o ensinamento propriamente dito de como preservar e AMAR a natureza. Essa consciência deve, sim, ser trabalhada (estimulada) nas escolas e até mesmo em adultos, mas ela já está pré-formada em casa um de nós.
Não será um pique-nique ao ar livre, "sentindo o cheiro das flores" que se desenvolverá na criança ou no adolescente o AMOR pela natureza. Isso deve ser intrínseco, e nunca podemos nos esquecer que somos parte integrante da natureza, e não donos dela.


Karina Pereira
Mariana Munhoz
Williane Peres

sábado, 17 de abril de 2010

Álbum de fotos de pássaros escolham a melhor se puderem

http://noticias.uol.com.br/ultnot/bichos/album/avistar2010_album.jhtm?abrefoto=20

Análise do livro de resumos do I Fórum de Educação Ambiental - "Educação Ambiental"

Após a leitura e análise do livro "Educação Ambiental" da Comissão Especial de Coordenação Universitária e a Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, que é uma lista de resumos do I Fórum de Educação Ambiental que foi realizado nos dias 27 e 28 de novembro de 1989.

Os objetivos desse fórum foi integrar pessoas envolvidas com a educação ambiental, definir, registrar, analisar e discutir propostas na educação ambiental formal e informal, aplicáveis à realidade brasileira. O livro trata mais da educação ambiental formal, visto que envolvem pessoas do meio acadêmico, em geral, envolvidas com educação ambiental.

Se formos analisar, segundo os conceitos do livro "Educação ou adestramento ambiental" da Paula Brügger, alguns dos trabalhos ali apresentados falam em atividaddes em sala, que podem muito bem acabar virando cartilhas, não desenvolvendo de forma ideal o raciocínio dos alunos podendo tornar um "adestramento ambiental", mas vários outros já mencionam a interdisciplinaridade da educação ambiental e a importância do aluno ter contato com a realidade do meio ambiente que estão inseridos.

Essas propostas têm o seu valor, porém muitas delas acabam por tornar-se pouco utilizadas devido às dificuldades, como falta de investimentos na educação ambiental e na formação de professores. Mas a iniciativa de tentar integrar e discutir com várias pessoas da área da educação ambiental demonstram o avanço e possibilidade de mudanças naquilo muitas vezes não pode ser chamada de uma educação ambiental efetiva.

Timóteo Watanabe
Marcel S. Miranda
Aline C. Araújo

Estudo inédito revela que um em cada seis manguezais do mundo está ameaçado

Sinal de alerta para um dos ecossistemas mais peculiares do planeta.
Originados a partir do encontro das águas doce e salgada, os
manguezais têm uma entre seis espécies ameaçadas de extinção.



É o que revela o primeiro estudo global sobre o seu estado de conservação.



Contra eles, diz o trabalho publicado na revista "PLoS One", pesam
inimigos nada naturais, como o desenvolvimento urbano descontrolado
nessas regiões costeiras. Manguezais são fundamentais para o
desenvolvimento de diversas espécies, além de absorverem CO2 da
atmosfera, filtrarem as águas e fornecerem nutrientes para outros
habitats marinhos.



Segundo o estudo, conduzido pela Conservação Internacional (CI) e pela
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), onze das 70
espécies analisadas por um grupo formado pelos maiores especialistas
em manguezais do mundo estão incluídas na Lista Vermelha de Espécies
Ameaçadas da IUCN.



Os manguezais estão onde nós estamos, ou seja, na interface entre a
terra e o mar, onde vive boa parte da população da Terra, em torno de
um bilhão de pessoas - diz o biólogo marinho Rodrigo Moura, da
Conservação Internacional.



Trata-se de um ambiente constantemente pressionado.



No mundo todo, as costas Atlântica e Pacífica da América Central são
as regiões mais afetadas por fatores que incluem também o desmatamento
e as mudanças climáticas.



O sudeste da Ásia, onde foram perdidos 80% dos manguezais nas últimas
seis décadas, também é uma área severamente afetada.



A perda potencial dessas espécies é um reflexo da exploração
generalizada das florestas de mangue - afirma uma das autoras do
estudo, Beth Polidoro, da Old Dominion University, nos EUA .



Os manguezais são um dos mais importantes ecossistemas tropicais. Eles
mantêm diversas espécies e suas perdas podem ter um impacto muito
grande na biodiversidade marinha e terrestre.



Criação de camarão causa impacto



O estudo aponta como seriamente ameaçadas de extinção alguns tipos de
plantas, como a Bruguiera hainesii, que cresce apenas em parte da
Indonésia, Malásia, Singapura e Papua Nova Guiné.



O status dessas espécies simboliza as agressões a um ambiente que é
fundamental para a vida nos oceanos e também para o cotidiano das
comunidades costeiras - conta Greg Stone, vice-presidente do Programa
Marinho da CI.



O estudo não aponta espécies ameaçadas no Brasil. Isso, no entanto,
não significa que os manguezais do país estejam livres de perigos,
como alerta Rodrigo Moura.



O Brasil tem alguns dos maiores manguezais do mundo, embora não os
mais ricos em espécies. E eles mostram bem como se dá a relação entre
ocupação e devastação.



Os manguezais da região norte estão em bom estado de conservação, bem
diferente daqueles do sudeste e do nordeste. Isso se dá porque no
norte a ocupação urbana é bem menos intensa do que no sudeste e no
nordeste. Na Baía de Guanabara, por exemplo, o manguezal sofre demais
com o impacto dos afluentes domésticos e industriais.



Segundo o especialista, um outro fator tem causado forte impacto nesse
ambiente, embora não seja tão divulgado.



É a conversão do manguezal em área de criação de camarões, a
carcinicultura. Esse é um vetor de destruição em todo o mundo e no
Brasil não é diferente, especialmente no nordeste.



Se por um lado essa conversão produz alimentos, a perda que ela traz é
muito maior se formos analisar os inúmeros serviços ambientais
prestados pelos manguezais.



Um desses serviços, diz Moura, é a sua atuação como uma espécie de
berçário da vida marinha.



Muitas espécies de peixes comercialmente importantes dependem dos
manguezais nas etapas iniciais do seu ciclo de vida. É o caso do
vermelho, que é muito popular no nordeste. Além dele, há espécies de
crustáceos que também precisam desse refúgio para se desenvolver. O
importante é olharmos para esse estudo como um sinal de alerta global.



O Brasil não tem espécies ameaçadas, sem dúvida, mas o ecossistema
como um todo está em risco.

(O Globo, 14/4)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Boa Tarde Sras. e Srs.,

Aqui está o resultado da discussão que elaboramos a respeito da atividade do material sobre Educação Ambiental:

O livro a ser discutido se chama “Viveiro municipal: produção, pesquisa e educação ambiental”, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM) , Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1992, de Marco Antonio Backes.

Este pequeno livro na maior parte apenas descreve o sistema do viveiro de Porto Alegre, mas a essência dele é a ampliação da função do viveiro, não apenas para o abastecimento e manutenção das ruas, parques e praças da cidade, como também na divulgação da educação ambiental à população local.

No capítulo 4 é abordado os projetos feitos no viveiro, que não se limitam em apenas pedir às pessoas que plantem uma árvore, mas ensina aos interessados como plantar corretamente, o que as plantas trarão em benefício, os locais adequados, entre outras informações.

Dentre os projetos houve destaque da relação do plantio e o lixo. Durante a manutenção de rotina das praças e parques da cidade, a SMAM coleta toneladas de resíduos orgânicos excelentes para compostagem que serão utilizados no preparo de adubos e substratos no viveiro. Outro projeto de mesmo assunto, Projeto Hortas Educativas, envolve a participação do público local no qual são trocadas mudas por lixo reciclável e utilizado no próprio viveiro, assim, além de atingir outros objetivos, a população dá maior importância às plantas, pois as mudas não são doadas espontaneamente, mas trocadas por outro material.

Na primeira revisão deste trabalho vimos os projetos como uma tentativa de adestramento ambiental para a população dessa cidade, porém após discutir um pouco a afirmação se tornou uma questão: Até onde é Adestramento Ambiental e Educação Ambiental?

Essa questão veio com força porque, o fato de estarem trabalhando com plantas torna difícil dizer o quanto estão interagindo com o ambiente e o quanto estão adestrando as pessoas do local.

Após uma longa análise filosófica sobre os embasamentos utilizados no projeto, acreditamos que os métodos e processos foram retirados de um modelo clássico de "Adestramento Ambiental", mas estes foram aplicados de maneira a aprimorar a relação Homem x Natureza dentro da realidade das pessoas da região, tornando-se verdadeiramente uma Educação Ambiental.


É isso Pessoal ^^

Muito obrigado

Érika Yumi Taniguchi (Min)
Ricardo Brunelli Tirico (Forrest)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

“ANALYSIS AND MANAGEMENT OF ENVIRONMENTAL RISKS IN COASTAL ZONES”

May - 10th to 17th - 2010



Speakers:

Dr. Frederic Bertrand: Professor at University Paris 4 - Sorbonne

Dr. Nicolas Becu: Researcher at CNRS

Dr. Marcus Polette: Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI





COURSE OBJECTIVES

The objective of the course is to present a set of innovative tools and methods for environmental risks analysis and management in coastal zones. The participants will be taught the principles and applications of these tools and will learn how to use some of them on a pre-defined case study. Participants will be asked to think how these tools may be combined in an overall approach of risk management. A field-trip will be organized during which the participants will be asked to put into practice the methods learned during the course.




Course duration:

The duration of the course will be for 7 days (including 2 days field-trip).



Course content:

1/ Introduction: Environmental risks in coastal zones: (1 half day)

- Course: Contributions and articulation of the methods in an overall process



- Presentation of the Antonina bay case study (Prof. Frédéric Bertrand) - 1 half-day

The case study of Antonina bay will be used as example for all tutorials of this course



2/ Risk analysis (Prof. Frédéric Bertrand) – 4 half-days

- Course: Introduction to the science of danger, the Cindynics (from the Greek kindunos, "danger")



- Tutorial: Application of risk analysis to the Antonina bay

o Exercise: identification and quantification of risk elements and their potential impacts

o Drafting of the hyperspaces of actors



- Course : Geosystemic approach of environmental risks (Prof. Frédéric Bertrand)

o Application to continental environment

o Application to costal environment



3/ Scenario analysis through simulation model for risk management (Dr. Nicolas Becu) - 5 half-days

- Course: Modeling interactions between actors and environment: principles and applications (multi-agents systems)



- Tutorial: Building a conceptual model on the erosive risks in Antonina bay

o Formalizing interactions between farming practices and erosive processes

o Scenario analysis through computer simulation



- Tutorial: Role-playing game applied to erosive risk management in Antonina bay

o The students play a role-game and their acts and strategies are analyzed and discussed

o Debriefing: analysis of actors coordination rules for efficient risk management



4/ Field trip: Practical on a case study (Dr. Becu, Prof. Bertrand, Prof. Polette) - 4 half-days

- Characterization of the studied environment

- Identification of the stakes

- Identification of involved stakeholders, of practices causing risks and deficits in risks management

- Baia da Babitonga (North coast of Santa Catarina)

- Florianópolis (Central Coast of Santa Catarina)



Course Schedule



Day1

Day2

Day3

Day4

Day5

Day6

Day7



1/

Intro

2/ Geocindynics

and Geosystemic approach

3/ Scenario analysis and Multi-Agents Modeling

4/ Field trip







MAXIMUM NUMBER OF AUDIENCE:

25



INVESTMENT:

US$ 300 ,00

Can be pay in the first course day



Including:

- 2 coffee breaks/day

- Lunch for 07 days

- Bus for two days excursion

- Final dinner



ACCOMMODATION SUGGESTIONS:

Hotel Cabeçudas Marambaia in Itajaí - SC

www.marambaiahotel.com.br

Maria Flora Caldeira, 46
Itajai - SC, 88306-405
(0xx) 47 3348-7373



FURTHER INFORMATIONS:

Marcus Polette

mpolette@univali.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Resumo da aula do dia 05/04/2010

A aula de 2ª-feira centrou-se na Educação Ambiental propriamente dita.

A primeira metade da aula se baseou na exposição dos argumentos de cada grupo sobre uma reportagem que haviam escolhido semana passada na Folha de São Paulo. A proposta foi de escolher uma reportagem no jornal que pudesse se relacionar com uma ou mais das premissas do Tratado de Educação Ambiental. As reportagens foram as seguintes:

- "A hora do planeta": indivíduos; sistema; diálogo; mass mídia; consumo. Discutiu-se 'o que você faz pelo planeta, conscientemente?', além do destino do lixo, o consumo de energia e a importância dos meios de comunicação (mídia) dentro do 'sistema'.

- "Bebida centenária": cultivo de uva para produção de vinho. Discutiu-se a diversidade de conhecimento e de lugares, a tecnologia adaptada e o manejo sustentável.

- "Greve de professores": manifestação que gerou mais lixo que 'show de rock e jogo de futebol'. Tratou-se da hipocrisia, ou seja, fala-se mas não se cumpre, o que remete à incoerência. O professor lembrou, ainda, da incoerência dentro do próprio campus e das universidades em geral.

- "Serginho celebra 20 anos de programa de auditório": o apresentador tem como público alvo os jovens, o que permite a conscientização da população e a promoção da educação. O programa tem fama por promover a consciência ética e disseminar conhecimento.

- "Coleção Folha destaca música de Pixinguinha": música popular brasileira para incentivar a cultura nacional e local. Cultuar a música. Discutiu-se nesta abordagem a oposição Pixinguinha versus Rebolation (há há há)...


Na segunda parte da aula o professor expôs um resumo pessoal sobre o texto da Paula Brüguer, o qual fora previamente lido por toda a sala. Após breve discussão sobre os tópicos do texto, o professor propôs para a turma uma avaliação de material didático sobre educação ambiental. Diversos tipos de material foram distribuídos, abordando até a educação ambiental em outros países.

Lembrando que o exercício de avaliação é em dupla ou trio e deve ser apresentada na próxima aula. Neste dia, também podem ser entregues os resumos do texto da Paula Brüguer atrasados.


Espero que não tenhamos resumido demais!

Abraços VII turma,

Mariana Munhoz e Melina Frederico

terça-feira, 6 de abril de 2010

Encontro de História e Filosofia da Biologia

De 11/8/2010 a 13/8/2010
Faltam 127 dias para o início do evento. Duração: 3 dias
Agência FAPESP – A Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB) realizará, de 11 a 13 de agosto, o Encontro de História e Filosofia da Biologia.

O encontro objetiva servir como oportunidade para discussão de pesquisas sobre história e/ou filosofia da biologia, incluindo aplicações ao ensino.

O evento é realizado em parceria com o Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP) e tem o apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Organização de Reunião Científica e/ou Tecnológica.

Entre os conferencistas confirmados estão Douglas Allchin, da Universidade de Minnesota (Estados Unidos), que ministrará a conferência “Socializing epistemics”, e James Moore, da Open University (Reino Unido), que abordará “Darwin and the 'sin' of slavery”.

Os interessados podem submeter trabalhos até 12 de abril. Não serão aceitos trabalhos gerais sobre história e/ou filosofia da ciência que não tenham como foco central a biologia.

O evento será realizado no Instituto de Biociências da USP, localizado na Cidade Universitária na capital paulista.

Mais informações: www.abfhib.org/index_arquivos/Encontro_2010.html, ehfb2010@abfhib.org