sexta-feira, 16 de abril de 2010

Boa Tarde Sras. e Srs.,

Aqui está o resultado da discussão que elaboramos a respeito da atividade do material sobre Educação Ambiental:

O livro a ser discutido se chama “Viveiro municipal: produção, pesquisa e educação ambiental”, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM) , Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1992, de Marco Antonio Backes.

Este pequeno livro na maior parte apenas descreve o sistema do viveiro de Porto Alegre, mas a essência dele é a ampliação da função do viveiro, não apenas para o abastecimento e manutenção das ruas, parques e praças da cidade, como também na divulgação da educação ambiental à população local.

No capítulo 4 é abordado os projetos feitos no viveiro, que não se limitam em apenas pedir às pessoas que plantem uma árvore, mas ensina aos interessados como plantar corretamente, o que as plantas trarão em benefício, os locais adequados, entre outras informações.

Dentre os projetos houve destaque da relação do plantio e o lixo. Durante a manutenção de rotina das praças e parques da cidade, a SMAM coleta toneladas de resíduos orgânicos excelentes para compostagem que serão utilizados no preparo de adubos e substratos no viveiro. Outro projeto de mesmo assunto, Projeto Hortas Educativas, envolve a participação do público local no qual são trocadas mudas por lixo reciclável e utilizado no próprio viveiro, assim, além de atingir outros objetivos, a população dá maior importância às plantas, pois as mudas não são doadas espontaneamente, mas trocadas por outro material.

Na primeira revisão deste trabalho vimos os projetos como uma tentativa de adestramento ambiental para a população dessa cidade, porém após discutir um pouco a afirmação se tornou uma questão: Até onde é Adestramento Ambiental e Educação Ambiental?

Essa questão veio com força porque, o fato de estarem trabalhando com plantas torna difícil dizer o quanto estão interagindo com o ambiente e o quanto estão adestrando as pessoas do local.

Após uma longa análise filosófica sobre os embasamentos utilizados no projeto, acreditamos que os métodos e processos foram retirados de um modelo clássico de "Adestramento Ambiental", mas estes foram aplicados de maneira a aprimorar a relação Homem x Natureza dentro da realidade das pessoas da região, tornando-se verdadeiramente uma Educação Ambiental.


É isso Pessoal ^^

Muito obrigado

Érika Yumi Taniguchi (Min)
Ricardo Brunelli Tirico (Forrest)

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